Introdução: Os pacientes cardiopatas em sua maioria não possuem bons hábitos de vida e como consequência disso desenvolvem doenças como a insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio que podem se agravar. Por conta do diagnóstico muitas vezes essas pessoas não se sentem capazes de mudar os hábitos de vida, portanto, importante motivar e fazer com que essas pessoas se sintam capazes de adquirir novos hábitos de vida (SILVA; ESPIRITO SANTO, 2022). Objetivo: Estimular a adesão de bons hábitos de vida e melhorar a autoeficácia em pacientes cardiopatas hospitalizados. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, elaborado a partir da prática de dispersão da disciplina Enfermagem e as Bases Teóricas da Promoção de Saúde do programa de pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal do Ceará. A atividade ocorreu em hospital de referência para o atendimento de emergências cardiológicas no interior do Ceará, sendo desenvolvida por uma estudante de pós-graduação, durante o mês de maio de 2023. Consistiu em uma intervenção educativa com cinco pacientes hospitalizados na enfermaria da referida instituição, a ação foi realizada leito a leito. Resultados: Para o desenvolvimento da atividade foram utilizadas placas com hábitos de vida saudáveis e com diferentes períodos (1 semana, 1 mês, 1 ano), os pacientes foram convidados a estipular o tempo em que pretendiam adotar os hábitos de vida saudáveis no seu dia a dia. Inicialmente os pacientes disseram o motivo da internação e o tempo que estavam no hospital, em seguida, a tecnologia foi aplicada. Os pacientes foram participativos, falando sobre sua rotina, os hábitos de vida que tinham antes da internação, muitos deles colocaram como meta mudar os hábitos de vida logo na primeira semana após o retorno para casa. Um dos pacientes relatou ter bons hábitos de vida, inclusive com uma rotina de exames diários, no entanto, por um fator não modificável, a história de cardiopatia na família, teve três infartos. Os demais participantes relataram dificuldade em manter bons hábitos de vida, como a alimentação saudável principalmente. A maioria não fumava nem ingeria bebidas alcoólicas. Considerações finais: Os pacientes demonstraram elevada autoeficácia motivada pelo medo da morte e de uma nova hospitalização. E os mesmos estavam comprometidos em realizar as metas definidas de acordo com a sua rotina e suas necessidades. A atividade foi eficaz pois estimulou ainda mais os pacientes a adquirirem novos hábitos de vida.