INTRODUÇÃO: O sagrado feminino pode ser anunciado como um estilo de vida, fundamentado na realidade da autenticidade e da importância da mulher, através da difusão de conhecimentos acerca da mente e do corpo feminino. Dentro desse contexto, apresentam-se como elementos importantes a capacidade de viver ciclos, a aceitação do eu e a exaltação da força física e mental da mulher, promovendo a consciência positiva para o corpo e mente feminina, por meio de boas práticas de cuidado em saúde. Ademais, quando se fala em saúde, trata-se de cuidados corporais, físicos, mentais e espirituais, valorizando a figura da mulher, a não objetificação e não vergonha do corpo e dos seus ciclos, como a menstruação, tamanho dos seios, e etc. OBJETIVO: elucidar as vivências em sala de aula por alunos de enfermagem no decorrer da disciplina “Antropologia e Saúde”, que promoveu a imersão ao sagrado feminino, enfatizando a reflexão crítica entre homens e mulheres. METODOLOGIA: a experiência foi vivenciada por meio do método de ensino imersivo, com uso de elementos que integram a feminilidade, além de projeções, vídeos, produções textuais, pesquisas e discussões em forma de roda. RESULTADOS: Ao fim da disciplina, houve a compreensão por parte dos alunos acerca da influência do sagrado feminino na aceitação e reconhecimento da importância que é cuidar da saúde física e mental dentro das singularidades de cada mulher. CONCLUSÃO: A imersão ao sagrado feminino é importante no contexto de formação tanto para instigar os alunos diante desse olhar, quanto destacar a influência no processo de aprendizagem da enfermagem. Nesse cenário, forma-se enfermeiros comprometidos em motivar, nas pacientes, a compressão do ser como íntegro e a importância do autocuidado com seu próprio corpo e mente, indo além da problemática de saúde e doença. É possível afirmar que quando o conceito em questão é incorporado à identidade pessoal, permite uma vivência de conexão da mulher consigo mesma, com sua história e com a sua saúde.