Introdução: O uso de Anticoagulantes Orais (ACO), a Varfarina, por exemplo, são medidas terapêuticas com comprovação de eficácia bem estabelecida para o controle de algumas doenças cardíacas. A utilização da medicação necessita o auto monitoramento, bem como a monitorização assistencial, destacando assim, a importância da educação em saúde. O enfermeiro desempenha papel fundamental nesse processo, o que permite aos pacientes maior adesão e conhecimento acerca da necessidade do uso da Varfarina Objetivo: avaliar a qualidade de vida dos pacientes em uso de Anticoagulante Oral de um ambulatório no município de Recife-PE. Método: trata-se de um estudo transversal, realizado no ambulatório de Anticoagulação Oral de um hospital referência em Cardiologia de Pernambuco, realizado no período de julho a novembro de 2021. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizada a Escala de Satisfação de Anticoagulação de Duke (DASS), dividida em três dimensões. Resultados: a amostra do estudo comportou 91 pacientes. O sexo feminino (57,1%) prevaleceu e a idade média foi de 57,45 (±11,7) anos. Quanto à indicação para anticoagulação, a, Fibrilação Atrial predominou (36,3%). A qualidade de vida de forma geral foi boa com relação as médias nas dimensões, a Limitação foi representada por 25,5%, Tarefas/Sobrecargas e Impacto Psicológico, 24,21% e 38,27% respectivamente. Conclusão: o estudo apontou pouco impacto na qualidade de vida referente a mudanças nos hábitos de vida, satisfação, adesão e dificuldade apresentada pelo uso do ACO. Esses achados apontam a importância da enfermagem e os auxiliam quanto as ações em saúde, visto que, a má adesão e outros fatores, podem acarretar na ocorrência de complicações indesejáveis e irreversíveis.