Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
TIVE UM ABORTO! E DE QUEM É A CULPA?
Relatoria:
REGINA SILVA FERREIRA
Autores:
- EDUARDA LIMA BEZERRA
- DEIVID FERNANDO ROLIM DE ALENCAR
- Layane Ribeiro Lima
- José Firmino da Silva Júnior
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Estudo de caso
Resumo:
A perda gestacional ou aborto, como é conhecido, é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como interrupção da gestação antes das 22 semanas. Logo após a ocorrência, é comum o aparecimento de doenças mentais como depressão e ansiedade, além de ser responsável por promover sentimentos como medo, raiva e culpa. Embora existam intervenções estabelecidas para pacientes com abortos espontâneos com um fator causal identificado, não há, até o momento, tratamentos eficazes comprovado para mulheres com abortos espontâneos por causas inexplicáveis.Esse estudo tem objetivo analisar a luz da literatura os motivos dos abortos e procurar solucionar. Esse estudo trata-se de uma Revisão Bibliográfica. A seleção dos estudos se deu no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), durante o mês de julho de 2023. Para busca dos estudos utilizou-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Aborto Espontâneo”“Cuidados de Enfermagem”, e no momento da busca, entre os descritores, foi usado o operador booleano “AND”. Foram incluídos nesta pesquisa artigos completos, no período de 2019 a 2023, na língua portuguesa. Foram excluídos artigos de revisão, repetidos e, os que se encontravam fora da temática em estudo. Na primeira busca, pode-se obter um total de 8 artigos, posteriormente leitura, a amostra final foi de 5 artigos. Nota-se que o insucesso gestacional pode ser causado por diversos fatores, como por exemplo a violência íntima contra a mulher durante o período da gestação, síndrome dos ovários policísticos e doenças não diagnosticadas, que devem permanecer a serem vistos como parâmetros alarmantes.Por conseguinte, a violência íntima sofrida por mulheres grávidas tem disseminando-se cada vez mais no Brasil, o que, além de trazer inúmeros sofrimentos físicos, gera danos psicológicos que apresentam alto percentual abortivo.A trombofilia além de ser uma doença preocupante, muitas das portadoras gestantes só a descobrem após a mesma causar o aborto, gerando inúmeras dúvidas, pois caso houvesse feito a descoberta antecipada, tudo poderia ser diferente. Diante disso, que quanto antes uma mulher descobrir a gravidez, melhor seria buscar o auxílio da equipe de enfermagem e equipe médica, evitando possíveis frustrações que venham a ocorrer. Entretanto, é notório que isso não acontece na vivência das mulheres que sofreram o empecilho, visto que as mesmas, frequentemente, acabam exitando e demorando a procurar ajuda especializada na temática, potencializando seus medos e dúvidas.