O Sistema Único de Saúde (SUS) implantado no Brasil pela Constituição Federal de 1988 trouxe uma ampliação da visão do processo saúde-doença através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Aliado a esta política pública houve a incorporação de algumas terapias como a Ozonioterapia. Molécula formada por três átomos de oxigênio age diminuindo a hipóxia em nível celular e molecular, intensifica o metabolismo e o sistema imunológico, estimula o sistema de defesa antioxidante e age na destruição de patógenos como: protozoários, bactérias, fungos, leveduras e vírus. Estudos científicos mostram que como prática integrativa complementar possui diversos benefícios, tendo sua eficácia evidenciada por vários trabalhos publicados. O município de Itajaí localizado em Santa Catarina, no Sul do Brasil, iniciou no ano de 2020 a pesquisa “Eficácia da Oxigenoterapia Sistêmica com Ozônio Medicinal no Controle da Progressão da Doença em Pacientes com COVID- 19 com Sintomas Respiratórios”, aprovada pelo Conselho de Ética em Pesquisa, de autoria da Associação Brasileira de Ozonioterapia. E em 2021 iniciou o protocolo de pesquisa também aprovado chamado “Estudo prospectivo aberto para avaliação do ozônio associado ao tratamento da dor crônica refratária e de difícil controle”, da Sociedade Brasileira de Ozônio Medicinal. Perante o Conselho Federal de Medicina é permitida como procedimento experimental, já para Enfermeiros é autorizada após uma capacitação de 120 horas. O enfermeiro e a equipe de Enfermagem contribuem nas ações do cuidado à saúde coletiva e no compromisso das práticas baseadas em evidências, trazendo inovação e a convicção de que terapias descobertas há anos ressurjam para melhorar a qualidade de vida das pessoas.