Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o estilo de vida são hábitos e costumes influenciados ou modificados pelo processo de sociabilização. Fatores como uso de álcool, fumo, café, hábitos dietéticos e atividades físicas podem interferir na saúde. O ingresso na universidade é condição para alterações que se refletem no estilo de vida dos indivíduos. Objetivo: Analisar os fatores associados ao estilo de vida de estudantes de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico que coletou dados primários em uma amostra não probabilística, intencional de 96 estudantes universitários de uma universidade pública do interior da Bahia. A coleta efetuou-se por meio de dois questionários, a saber: o questionário sociodemográfico, comportamental, atitudinal e emocional elaborado pelos autores do estudo e a escala de estilo de vida de Nola Pender. Colaboraram com a pesquisa estudantes devidamente matriculados na universidade selecionada, que tinham 18 anos ou mais e que estavam em condições psicológicas para responde -lo. Foram excluídos do estudo estudantes que declararam alguma deficiência que o impediam de responder ao instrumento. Para análise dos dados foram utilizados testes paramétricos, para as variáveis que satisfaziam as proporções de independência e não-paramétricos, para as variáveis que não satisfaziam. A homocedasticidade foi verificada pelo teste de Levene, e normalidade, verificada pelo teste Shapiro-wilk. O teste t ou o teste Mann-Whitney foi empregado para comparação entre dois grupos. O nível de significância adotado no estudo foi de 5% (a = 0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em seres humanos da Universidade do Estado da Bahia, atendendo as diretrizes e normas da Resolução nº 466 de 2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Foram realizadas análises inferenciais, no entanto, não houve associação entre as variáveis sociodemográficas, comportamentais e atitudinais com o estilo de vida avaliado por meio da escala de Nola Pender. Considerações finais: Observou-se que os (as) estudantes apresentam um bom autocuidado e sem maiores alterações em seu cotidiano. Nesse sentido, os resultados têm implicações para a definição do perfil universitário e permitem o desenvolvimento de programas de promoção da saúde específicos para divulgação e conscientização dos jovens a adquirirem comportamentos saudáveis, que implicam no seu estilo de vida.