INTRODUÇÃO: A prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) é fundamental para o controle da doença e é vista, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), como a principal alternativa para impedir o contágio no Brasil. Dentro desse cenário, é essencial a realização de ações em comunidades ribeirinhas, as quais mostram um limitado acesso a métodos profiláticos e informações sobre IST. Portanto, torna-se importante o desenvolvimento de iniciativas como extensões acadêmicas, as quais podem ajudar na prevenção e promoção da saúde de populações vulneráveis, como as comunidades ribeirinhas, que têm um acesso à saúde insuficiente. OBJETIVO: Relatar a vivência de acadêmicos de enfermagem durante uma ação em saúde voltada para a prevenção de IST em uma comunidade ribeirinha. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado por acadêmicos de enfermagem da Liga Acadêmica de Enfermagem em Saúde da Família e Comunidade (LAESFC), a partir da vivência de uma extensão universitária em uma comunidade ribeirinha no interior do Pará, no mês de junho de 2023. O público-alvo eram jovens e adultos, tendo cerca de 47 participantes. A atividade foi dividida em dois momentos: I- Palestra: abordou-se sobre uma visão geral de IST. Utilizou-se um panfleto com os assuntos da palestra e uma roleta para selecionar o assunto a ser abordado; II- Realização dos testes rápidos para o diagnóstico das infecções anteriormente citadas. RESULTADOS: Assim, durante a apresentação foram administrados informações sobre a importância de preservativo, via de contaminação e sintomas da Hepatite B e C, Sífilis e Vírus da imunodeficiência humana (VIH). Posteriormente, a comunidade realizou perguntas sobre os assuntos, as quais foram prontamente respondidas. Além disso, após a realização do teste rápido, o público do local mostrou interesse diante dos resultados dos testes, os quais eram entregues, após 15 minutos individualmente por um supervisor, sendo realizada uma orientação da importância do uso regular da proteção, além da necessidade da testagem após um acidente com material perfuro-cortante ou um ano. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebe-se que essas ações em comunidades ribeirinhas são necessárias e contribuem no diagnóstico de IST da Amazônia, além de possibilitarem um contato maior desse grupo com os serviços de saúde e ainda fortalece o trabalho em equipe no rastreio e precaução de IST.