Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
IMPORTÂNCIA DO ENSINO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO
Relatoria:
Jonas Vitor de Araújo Silva
Autores:
- Angélica Giliane Soares dos Santos
- Maria Rayanne Silva do Nascimento
- Gleice Aparecida Camilo Jerônimo
- Geni Oliveira Lopes
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O modelo biomédico prevalecente na matriz curricular de cursos da área da saúde favorece a abordagem curativista, em desfavor dos saberes tradicionais, culturais e crenças, que podem se apresentar como preferência de tratamento das doenças. Sendo assim, a necessidade de uma formação voltada ao cuidado holístico utilizando, por exemplo, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) torna-se essencial, especialmente na área da enfermagem, uma vez que é uma profissão de natureza humanista. Nesse contexto, observa-se através dos discursos dos profissionais, o saber insuficiente sobre o assunto. As PICS são exemplos de cuidados que superam os limites biologizantes e estão presentes de forma escassa na formação desses profissionais. Desta forma, é importante que a enfermagem conheça essas modalidades terapêuticas em sua formação para integrá-la em seu dia a dia, prestando uma assistência integral e efetiva. OBJETIVO: Evidenciar a importância das Práticas Integrativas e Complementares no processo de formação do enfermeiro. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e base de dados LILACS, SCIELO e MEDLINE utilizando os descritores: Práticas Integrativas e Complementares, Enfermagem, Ensino, cruzados pelo operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram artigos na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, nos idiomas português, inglês e espanhol e como critérios de exclusão, artigos duplicados e que não se encaixavam no tema proposto. Obteve-se um total de 20 artigos e após a filtragem, 6 artigos atenderam ao objetivo do estudo. RESULTADOS: Os profissionais de enfermagem são destaque na execução e utilização das PICS uma vez que os princípios de sua formação são coerentes aos padrões desta ciência. Contudo, ainda é pequeno o número de enfermeiros que atuam com essas terapias ou que possuem formação para prescrever e encaminhar os usuários para esses serviços. Isso ocorre devido às lacunas durante a graduação, visto que temas relacionados às PICS são pouco abordados e a maior parte do contato dos enfermeiros ocorre apenas em cursos de especializações e qualificações. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se, portanto, que durante a formação do enfermeiro, sejam incentivadas disciplinas sobre PICS, pois o profissional capacitado nessa área conseguirá prestar uma assistência integral e não baseada apenas no modelo biomédico.