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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
A ENFERMAGEM NO CUIDADO DA PELE DO RECÉM NASCIDO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Relatoria:
Mikaelle Campos Lima
Autores:
  • Valéria Maria Silva Nepomuceno
  • Layla de Araújo Pires
  • Larissa Barbosa Vieira
  • Lourena Ferreira dos Reis Campos
  • Ana Maria Moura Cunha
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um recém nascido prematuro ou pré-termo (RNPT) é aquele que nasce até a 37ª semana gestacional, e consequentemente, sua epiderme é mais fina e delicada, exigindo cuidados especiais, até que sua pele esteja totalmente desenvolvida. A necessidade do constante manuseio do neonato na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) para a realização de procedimentos invasivos é a principal causa de lesões, e é indispensável para a equipe de enfermagem, que é responsável pelos cuidados diretos com o neonato, que se tenha o maior conhecimento das práticas corretas durante a assistência. Objetivos: Realizar levantamento da literatura acerca da assistência de enfermagem em relação a pele de recém nascidos prematuros na UTIN. Metodologia:  Trata-se de uma revisão de caráter narrativo da literatura, realizada a partir da consulta de artigos indexados nas bases de dados LILACS e MEDLINE, como descritores: Cuidados de enfermagem; cuidados de pele; enfermagem neonatal. Os critérios de inclusão foram artigos que abordavam os cuidados de enfermagem à pele do RNPT na UTIN, na língua portuguesa, publicados entre 2012 e 2022 e disponíveis na íntegra em ambiente virtual. Resultados: Após levantamento da literatura, foram obtidos 55 artigos que relacionavam-se com o tema, 11 deles respeitando os critérios de inclusão. A partir da análise dos artigos, foi possível observar que os principais fatores na assistência da enfermagem que agravam ou propiciam o surgimento de lesões de pele, além dos fatores físicos e mecânicos da permanência na UTIN, como a inserção de cateter central e venoso, fixação com adesivos inapropriados, uso de químicos irritantes e lesões por pressão nas roupas de cama, é a falta de conhecimento de produtos e terapêuticas eficazes na manutenção da integridade da pele e técnicas corretas no manejo do RNPT pelos profissionais de enfermagem neonatal, juntamente com a falta de protocolos assistenciais a pele do RNPT, até o ano de 2020. Considerações finais: Assim, fica claro a  importância do enfermeiro neonatal e a equipe de enfermagem buscarem a retenção do conhecimento acerca dos cuidados com a pele do RNPT, já dispostos na literatura, afim do aprimoramento do conjunto de experiências. Dessa forma, o profissional detém um maior horizonte de meios para promover a melhor assistência ao neonato, propiciando o desenvolvimento saudável de sua pele e uma recuperação menos dolorosa.