Introdução: Pacientes com doença coronariana apresentam alta prevalência no DE disfunção no funcionamento. Intervenções educacionais devem ser realizados para esta população para que o mesmo caso queira possa realizar esta necessidade humana de forma segura e eficaz. Objetivo: Analisar as evidências de validade de conteúdo e baseado nos processos de resposta de um vídeo educacional para promoção da vida sexual de pessoas com doenças coronarianas. Método: Estudo metodológico dividido em três fases, sendo que na primeira fase foi realizado uma revisão integrativa de literatura para identificação das medidas não farmacológicas para a prática sexual segura. Na segunda fase foi desenvolvido um vídeo por meio da plataforma Renderforest®, contando uma história de um personagem fictício com doença cardiovascular, sendo orientado por uma enfermeira sobre as medidas não farmacológicas para a promoção da prática sexual segura. Este vídeo foi submetido a avaliação de 10 especialistas no que diz respeito à clareza das informações, relevância e pertinência para cada cena do vídeo. Na terceira fase o vídeo foi submetido a avaliação de 7 pacientes hospitalizado por doença coronariana quanto a clareza das cenas e das informações, utilidade do vídeo, tempo de execução e entendimento. As evidências de validade foram calculadas por meio do coeficiente de validade de conteúdo (CVR), sendo considerado um CVR de 0,80 (p. 0,01) para a segunda fase e 1,0 (p. 0,008) considerado como adequado. O projeto foi aprovado pelo CEP da instituição sob o número 5.610.613. Resultados: Na primeira fase foram identificados os seguintes domínios de orientação: importância da retomada gradual da atividade sexual e das posições que gastem menos energia, orientações quanto aos sinais clínicos de alerta, importância da adesão medicamentosa e não medicamentosa e o ambiente para a prática sexual segura. O vídeo foi desenvolvido e avaliado por 10 especialistas tendo sido necessário duas rodadas de avaliação pelos especialistas para obtenção do CVR critico em todos os indicadores e cenas. Na terceira fase o vídeo foi avaliado por 7 pacientes e foi obtido um CVR de 1,0 em todos os indicadores avaliados nesta fase. Conclusão: o vídeo educacional desenvolvido esta alicerçado nas evidências sobre a prática sexual segura após o infarto agudo do miocárdio e apresentou adequadas evidências de validade, podendo ser utilizado como uma ferramenta no processo educacional desses pacientes.