Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA A CONSULTA DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM HIV/AIDS
Relatoria:
José Victor Aragão Silva
Autores:
- Juliana Raquel Silva Souza
- Mônica Borges dos Santos
- Tayane Paiva Layme Barbosa
- Emanuele Paula Lopes Cavalcanti
- Felipe Pinto da Cunha
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana é um problema de saúde pública devido à dimensão que tem assumido. Embora a Terapia Antirretroviral garanta a melhoria da qualidade e expectativa de vida da Pessoa Vivendo com Vírus da Imunodeficiência Humana, as ações de educação em saúde representam o pilar da Mandala de Prevenção contra o vírus na estratégia de controle de novas infecções, bem como garante o autocuidado e adesão à Terapia. Portanto, diante dos instrumentos usados para pactuar o aconselhamento efetivo, percebeu-se a necessidade de aprimorar a comunicação a fim de torná-la ainda mais clara e objetiva, principalmente, no que se refere ao mecanismo farmacológico e a respectiva adesão terapêutica. Objetivos: Relatar a experiência da construção de uma tecnologia leve-dura para consulta de enfermagem à Pessoa Vivendo com Vírus da Imunodeficiência Humana. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência baseado no desenvolvimento tecnológico da educação em saúde para Pessoas Vivendo com HIV na busca de informações científicas para a construção do material. A busca foi realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Biblioteca Virtual em Saúde Enfermagem, utilizando descritores não controlados HIV e educação em saúde. Os dados extraídos foram qualitativamente analisados. A tecnologia leve-dura foi construída por difusão informativa através da prática interacionista. Resultados: A tecnologia desenvolvida contém os principais elementos fisiológicos acerca da replicação viral e de sua contenção medicamentosa. Com isso, realizou-se recortes gráficos ilustrando componentes, como a corrente sanguínea, os linfócitos TCD4, o vírus, e alguns arcos simbolizadores da proteção celular concedida pelo uso correto das medicações. Além disso, inseriu-se planos de conscientização para prevenir prováveis mutações genéticas causadoras da resistência viral ao tratamento convencional. Considerações finais: O uso dessa ferramenta tecnológica para a consulta de Enfermagem à Pessoas Vivendo com Vírus da Imunodeficiência Humana facilita a comunicação e interação entre profissional e usuário do serviço de saúde, itens fundamentais na adesão terapêutica, além de contribuir para a quebra do estigma da doença.