Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
O USO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES COMO TECNOLOGIAS ASSISTENCIAIS NA PEDIATRIA: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Ana Clara Pereira Guimarães
Autores:
- Roberta Lima Gonçalves
- Amanda Marques Brito
- Gabriela Pamplona De Sousa
- Lincon Ruan da Silva
- Nataly Arcanjo Brito Soares
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) estimulam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras. O uso das PICS como tecnologias assistenciais é relevante para o tratamento de várias doenças e tem um papel importante na pediatria. A incorporação dessas práticas na assistência pediátrica mundial é crescente e objetiva atenuar sintomas psíquicos, físicos e emocionais, bem como melhorar a qualidade de vida. No âmbito da enfermagem é relevante que utilize-se da criatividade durante o atendimento à criança, a fim de conquistar e criar vínculos que favoreçam uma melhor assistência. Objetivo: Identificar na literatura as terapias complementares mais utilizadas na assistência ao paciente pediátrico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) em maio de 2023. Foram utilizados como descritores: terapias complementares AND pediatria. Após a leitura dos títulos, resumos e artigos na íntegra, obteve-se uma amostra final de 6 artigos. Resultados: O uso das PICS permanece centrado na atenção básica, elas são pouco utilizadas nas unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde. A incorporação de tecnologias nos sistemas de saúde garante atenção integral às necessidades diversificadas dos pacientes, de maneira a aumentar os benefícios provenientes de ferramentas efetivas e seguras. Consideradas como tecnologias assistenciais, as mais utilizadas na pediatria são: a arteterapia, biodança, fitoterapia, quiropraxia, musicoterapia, reiki e shantala. Nesse viés, as PICS apresentam baixo risco de reações adversas, e os benefícios advindos dessas práticas têm a capacidade de aliviar dores, náuseas e vômitos em pacientes pediátricos, bem como de diminuir o estresse, medo e ansiedade das crianças hospitalizadas, fatores que as levam a rejeitar o tratamento convencional fornecido. Considerações Finais: A falta de investimentos públicos, bem como a falta de capacitação dos profissionais impede que essas tecnologias assistenciais sejam usadas de forma satisfatória. Com o incentivo e a qualificação, a equipe profissional pode direcionar e orientar a família e o paciente a utilizar as PICS da maneira correta. A implementação dessas ferramentas resulta em melhor qualidade de vida, e melhor aceitação do tratamento, tendo como resultado menor tempo de internamento.