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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
O CUIDADO DE ENFERMAGEM DIANTE DO SOFRIMENTO DE UMA PACIENTE ONCOLÓGICA PEDIÁTRICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Gabriela Pamplona de Sousa
Autores:
  • Ana Clara Pereira Guimarães
  • Bianca dos Santos Jeronimo
  • Maria Luana Peixoto Batista
  • Nataly Arcanjo Brito Soares
  • Roberta Lima Gonçalves
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são áreas hospitalares capacitadas para oferecer um suporte avançado a pacientes que encontram-se em estado grave de saúde, o que fornece uma assistência de alta complexidade para manutenção da vida dessas pessoas. Na UTI são inúmeros procedimentos invasivos, ruídos contínuos e intercorrências assustadoras para as crianças que as vivenciam. O clima de apreensão e a situação de morte iminente demanda da equipe sabedoria e resiliência para atender as situações de sofrimento. Saber lidar com esses pacientes é um desafio, e a conquista da confiança, baseada no diálogo e interação, contribui para uma assistência humanizada, que busca minimizar o sofrimento, as perturbações e melhorar o prognóstico. Objetivo: Relatar a experiência do cuidado de enfermagem diante do sofrimento de uma paciente pediátrica internada na Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre a participação e as percepções, como discente de Enfermagem, em uma UTI pediátrica de um hospital público de referência, de acordo com a disciplina de Saúde da Criança e do Adolescente. Resultados: É notória a diferença da assistência a um paciente crítico em coma, à um paciente consciente e orientado, que entende sobre o processo saúde-doença que está vivenciando e anseia cada procedimento. São altos os níveis de estresse diante dos procedimentos invasivos e da falta de privacidade. Ao contato com o paciente, observou-se o sofrimento diante da equipe que o assistia e foi perceptível por sua inquietude durante o contato. A experiência vivenciada possibilitou entender que o sofrimento requer respeito, atenção e que a indiferença aumenta a dor de quem sofre. Amenizá-lo é papel do enfermeiro, através da resposta imediata às necessidades e da resolução de seus problemas. Conclusão: A visita à UTI pediátrica foi relevante pois proporcionou a aprendizagem fora da sala de aula. O papel do cuidado de enfermagem de qualidade diante do sofrimento de um paciente crítico é essencial para um bom prognóstico. O sentimento de empatia, de amor e de atenção com a dor, e as limitações da criança auxiliam na colaboração durante a intervenção da equipe. A implementação do cuidado humanizado resulta em melhor qualidade de vida, e melhor aceitação do tratamento, obtendo melhores resultados no processo saúde-doença.