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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
O ENFERMEIRO DA COMISSÃO HOSPITALAR DE TRANSPLANTES NO ACOLHIMENTO ÀS FAMÍLIAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
IZABELLE DE FREITAS FERREIRA
Autores:
  • Simone Vidal Santos
  • Francine Lima Gelbcke
  • Ana Izabel Jatobá de Souza
  • Luciara Fabiana Sebold
  • Ariane Thaise Frello Roque
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT) tem a importante missão de acolher os familiares, fornecer informações compreensíveis sobre os direitos relacionados ao processo de doação, realizar entrevistas acolhedoras e esclarecer todas as dúvidas existentes. A finalidade do enfermeiro nesse contexto é garantir que todas as questões sejam respondidas e que os familiares se sintam seguros e confortáveis ao confirmar, ou não, a doação. OBJETIVO: Relatar a experiência no acolhimento aos familiares de possíveis doadores de órgãos e tecidos. METODOLOGIA: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca do acolhimento da enfermeira da CHT de um Hospital Universitário do Sul do Brasil, aos familiares de possíveis doadores de órgãos e tecidos, durante o período de setembro de 2019 à junho de 2023. RESULTADOS: Compor uma equipe responsável por acolher as famílias em seu momento de perda e sofrimento, ao mesmo tempo em que se administra a possibilidade de doação, é uma responsabilidade singular e de muito empenho de um grupo. Diante do processo de doação, os membros da CHT precisam demonstrar tranquilidade e segurança. Qualquer manifestação apresentada por quem perdeu alguém, precisa ser acolhida e respeitada, pois o luto é vivenciado de forma diferente por cada indivíduo. É dever do membro da CHT cumprir as regras vigentes e para isso, têm-se um compromisso legítimo e ético, de estar em constante atualização, pois é nossa responsabilidade repassar aos familiares o embasamento legal, dentro do processo de doação de órgãos e tecidos. Oferecer conforto, gentileza, escuta, privacidade e compreensão, é o mínimo que podemos oferecer a estas pessoas. Torna-se importante destacar, que viver esse momento da perda com as famílias, não é em sua totalidade de dor, pois quando fazemos uma boa acolhida, desde a sua chegada na instituição de saúde, assim como do paciente, o processo de doação se torna bem mais possível. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A finitude da vida precisa ser tão especial assim como o nascimento. A dor dos familiares precisa ser validada pelos profissionais de saúde. Mesmo que a autorização da doação não ocorra, o mais importante precisa ser o acolhimento humanizado aos envolvidos, em todas as fases da vida. Reforça-se a importância de informar a população sobre os direitos do pós-morte, desmistificando possíveis sentimentos de medo e insegurança sobre a doação de órgãos e tecidos.