Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
IMPORT NCIA DE PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA PREVENÇÃO DE USO DE FÓRMULAS ALIMENTARES INFANTIS PRECOCE POR CRIANÇA
Relatoria:
Lincon Ruan da Silva
Autores:
- Bianca dos Santos Jeronimo
- Thaynara Tavares Oliveira Ramos
- Abigail Victória de Sousa Biró
- Gabriele Cassiano de Almeida
- Juliana Andreia de Souza Fernandes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A alimentação nos primeiros meses das crianças é importante para maturação física e cognitiva e podem ter repercussões na sua saúde. O aleitamento materno exclusivo (AME) é o único capaz de fornecer todos os nutrientes necessários para o lactente nos primeiros seis meses. Todavia, quando a mãe é impossibilitada de amamentar ou opta por não fazer, utiliza-se as fórmulas infantis como meio de substituição. As fórmulas infantis, apesar de estarem em contínuo aperfeiçoamento, não se equiparam ao leite materno, devido a inexistência de imunoglobulinas que melhoram o sistema imune da criança. Além disso, a não adesão ao AME e utilização de fórmulas infantis estão associadas ao surgimento de doenças durante a infância e adolescência. Dessa forma, faz-se necessário a educação sobre o uso desses alimentos. Objetivo: Descrever a importância de práticas educativas para prevenção de utilização de fórmulas alimentares infantis precoce por crianças. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva, realizada com crianças de 0 a 18 anos em um hospital público de referência na cidade de Campina Grande. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob parecer n° 5150868. Resultados: A pesquisa realizada, foi composta por 101 indivíduos, sendo 44,6% do sexo feminino, com idade média de 6,7 anos. No que se refere à caracterização da família, 45,5% dos pais concluíram apenas o ensino fundamental, 59,4% se autodeclararam pardos e a renda familiar média foi de 1.470,31. Foi obtida uma amostra de 50,5% de crianças com introdução de fórmulas alimentares por volta do 2° mês de vida da criança, enquanto o AME durou, em média, até 4,5 meses em 74,3% dos casos. Considerações finais: A partir disso, observa-se que o uso desse tipo de alimento é alto nos primeiros anos de vida. O processo de fabricação das fórmulas infantis passa por diversos processos, os quais modificam suas características bioquímicas e essas alterações estão associadas ao surgimento de vários efeitos adversos à saúde, como doenças cardiovasculares, doenças neurológicas, infecções e câncer, que suscitam as preocupações relacionadas ao seu consumo por lactentes. Assim, a educação sobre os benefícios do AME e a carência das fórmulas alimentares é um fator importante para potencializar o desenvolvimento da criança. Ações educativas que abordem essa temática são essenciais para fornecer orientações, esclarecimento de dúvidas, promoção da saúde e prevenção de futuras patologias.