De acordo com o IBGE, os idosos representam 14,7% da população residente no Brasil, em 2021. Em outras palavras, são 31, 23 milhões de pessoas nessa faixa etária. Essa é uma parcela da população que necessita de uma atenção especial por estar mais vulnerável a problemas de saúde física e mental. No aspecto físico, é comum ocorrerem alterações no aspecto físico e diminuição da marcha e outros exemplos. Com relação à questão mental, durante essa fase é como surgir doenças, perdas de amigos e familiares, solidão, doenças que de certa forma contribuem para o diagnóstico de depressão e ansiedade. No entanto, é necessário destacar que envelhecer não é sinônimo de doença ou incapacidade, mas sim de muitas experiências de vida no que diz respeito à construção da família, trabalho e de sonhos. OBJETIVO: O presente trabalho tem como finalidade relatar a experiência vivida através de diálogos com 4 idosos a respeito do processo de envelhecimento. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por 4 discentes do 7° período do curso de graduação em enfermagem, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, através da disciplina de Enfermagem no Processo Saúde/Doença da Terceira Idade, no dia 01 de junho de 2023. Foram feitas perguntas referentes a experiências de vida para 3 idosos do município de Caicó/RN e 1 idosa de Equador/RN. RESULTADOS: O diálogo ocorreu em apenas um encontro, no qual foram apresentadas aos idosos questionamentos que abordavam de forma clara e objetiva acerca do processo de envelhecimento. No momento da conversa, observamos que durante essa fase da vida, os idosos têm problemas relacionados à saúde e ansiedade. Além disso, algo recorrente no diálogo foi a respeito do uso de medicações para tratar doenças que foram adquiridas ao longo do tempo como Diabetes e Hipertensão. Porém, mesmo com os desafios enfrentados durante o processo de envelhecimento, eles têm boas recordações sobre sua trajetória e alegria de viver. CONCLUSÃO: A experiência possibilitou aproximação aos idosos, através das informações repassadas em sala de aula, e isso nos levou a enxergar a pessoa idosa na sua totalidade, nos traços de resistência, resiliência, mas também, de sofrimento, solidão e adoecimento. Trazendo assim, um olhar crítico e reflexivo aos discentes e futuros enfermeiros, no que diz respeito à melhor capacidade de empatia no atendimento a esse público tão negligenciado levando em consideração sua história de vida.