Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO E CONTROLE DA DOR ASSOCIADA AO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Kaio Givanilson Marques de Oliveira
Autores:
- Angelina Germana Jones
- Francisca Alenda de Oliveira Almeida
- Williane Morais de Jesus Gazos
- Francisco Marcelo Leandro Cavalcante
- Lívia Moreira Barros
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma doença cardiovascular caracterizada pelo comprometimento da musculatura cardíaca devido à carência da perfusão sanguínea. Contudo, os sinais e sintomas do IAM assemelham-se a diversas outras condições clínicas, de modo, a inviabilizar o manejo da dor nos serviços de saúde. Objetivo: Identificar as particularidades e os cuidados no controle da dor do infarto agudo do miocárdio. Método: Trata-se de revisão integrativa da literatura, sem restrição temporal, estabelecida mediante o acrônimo PICo (População, Intervenção e Contexto). Dessa forma, obteve-se o seguinte questionamento: quais as particularidades e os cuidados no controle da dor no IAM?. As buscas por estudos ocorreram nas bases de dados MEDLINE/ Via PubMed, Web of Science, Scopus, LILACS e CINAHL. Utilizou-se a seguinte estratégia de busca: (Infarction OR “Myocardial Infarction” OR “Heart Attack” OR “Myocardial Infarct”) AND (Pain OR Ache) AND “Pain Management”. Incluíram-se publicações disponíveis na íntegra, nos idiomas inglês, português e espanhol. Excluíram-se os estudos duplicados, estudos de revisão e os que não responderam à questão norteadora. Assim, foram identificados no total 988 estudos, entretanto, somente 11 estudos foram incluídos na amostra final. Resultados: Como características da dor do IAM, evidenciou-se o aperto e suor frio, irradiação para braço esquerdo, dificuldade de respirar, náusea e vômito, irradiação para mandíbula, costas, pescoço, estômago e ombro, queimação, vertigem e palidez, dor de forte intensidade, ardência, facada, sufocação, ansiedade, tosse e duração da dor superior a 30 minutos. Em relação ao manejo da dor, destacou-se o rápido atendimento e a utilização de protocolos para avaliação e manejo da dor torácica, realização do eletrocardiograma, coleta das enzimas cardíacas, reflexologia podal, monitorização cardíaca, instalação de oxigênio, punção de acesso venoso, utilização do ácido acetilsalicílico. Intervenções como educação em saúde, posicionamento do paciente, estimulação da leitura e apoio psicológico foram identificadas em menor frequência. Considerações Finais: A compreensão da caracterização da dor bem como o seu manejo clínico influenciam diretamente na qualidade do cuidado em enfermagem e na redução de complicações e melhora da sobrevida do público acometido pelo IAM.