Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
CONTROLE DE INGESTA HÍDRICA COM PESSOAS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Alejandra Concha Iparra
Autores:
- Ana Kelve de Castro Damasceno
- Mônica Oliveira Batista Oriá
- Dariane Veríssimo de Araújo
- Lívia Moreira Barros
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, no Brasil existem mais de 140 mil pessoas em tratamento hemodialítico (HD), seguindo uma tendência de crescimento quando comparado ao ano anterior. Visto a proporção de pessoas acometidas pela doença renal e necessidade de HD, torna-se necessário que o paciente entenda o seu processo de saúde-doença e se torne protagonista do seu cuidado. Objetivo: Relatar a experiência de uma atividade de promoção sobre o adequado controle da ingestão hídrica em pessoas em HD, desenvolvida na disciplina de Enfermagem e Bases Teóricas da Promoção da Saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado no serviço de hemodiálise de um hospital universitário da cidade de Fortaleza/Ceará, no mês de maio de 2023. A atividade de promoção foi feita da seguinte maneira, : os participantes em tratamento hemodialítico foram submetidos a um jogo de perguntas individual no formato "Kahoot", composto por 10 questões relacionadas à ingestão hídrica, para avaliar o nível de conhecimento prévio. Pouco depois, foi conduzida uma apresentação explicativa do conteúdo de um álbum seriado previamente validado em outro estudo com informações sobre quantidade de ingestão hídrica, peso intradialítico, alimentos ricos em água e dicas para consumo de líquidos. Após a intervenção, os participantes foram submetidos ao jogo de perguntas iniciais para avaliar se houve melhoria no conhecimento e compreensão sobre a temática. A atividade educativa está protegida pela norma 510/2016. Resultados: A atividade de promoção foi realizada com 10 pacientes, predominantemente mulheres, com mais de 40 anos e possuíam tempo mínimo de 04 e máximo 12 anos de HD. Os participantes, apesar de já possuírem informações prévias sobre o tema, conseguiram reforçar seus conhecimentos e esclarecer todas as dúvidas que tinham ao longo da intervenção educativa. Através da interação, foi perceptível que aqueles que compreenderam a importância de um equilíbrio hídrico, também entenderam os riscos associados ao excesso ou deficiência de líquidos no corpo. Conclusões: Os pacientes demonstraram alto nível de participação e interesse pelo tema, o que gerou um gratificante intercâmbio de conhecimentos tanto para os pacientes, quanto para os facilitadores do momento.