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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DOS ENFERMEIRO NOS ATENDIMENTOS DE PRÉ-NATAL NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE
Relatoria:
João Marcos Rocha Marinho
Autores:
  • Geovan Ribeiro de Lima
  • Leonice Ferreira dos Reis
  • Lívia Alves Pereira
  • Thamires Renata Sousa e Silva
  • Grazielly Oliveira Saviczki
  • Laiane de Paula Aquino Oliveira Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A assistência ao pré-natal (PN) compreende ao conjunto de cuidados ofertados à gestante e seu parceiro durante o ciclo gravídico, possuindo um impacto direto na redução da morbimortalidade materno-infantil, trabalho de parto prematuro e possíveis outros agravos. Desta forma, destaca-se como medidas essenciais para a prevenção da saúde materna e neonatal, permitindo uma atuação rápida quando identificados possíveis patologias que podem ser prejudiciais à saúde de ambos. Objetivo: Relatar as experiências de acadêmicos acerca das dificuldades encontradas durante as consultas de PN Método: Trata-se de um relato de experiência, com uma abordagem qualitativa. Ademais, foi realizado uma revisão da literatura científica, nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por intermédio do uso dos descritores em ciências da saúde (DeCS): Enfermeiros; Pré-natal; Atenção Primária à Saúde. Resultado: As condutas do enfermeiro durante as consultas de pré-natal, devem ser direcionadas de acordo com as necessidades da gestante. A cada período gestacional os profissionais seja o enfermeiro ou médico, devem seguir os requisitos para um PN de qualidade, sendo este um dos critérios do cuidado e orientação com foco na especificidade, o que deve levar em conta cada fase da gravidez. Nesse contexto, essas condutas são ineficazes ou até insuficientes, haja vista, os profissionais não possuem especializações em obstetrícia, e terminam por não atingir as orientações como de fato são preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS). Ao observar em campo de estágio, foi perceptível a atuação do enfermeiro como coadjuvante no processo de desenvolvimento gestacional e os inúmeros benefícios em virtude dessa ação; todavia, algumas orientações mais especializadas e qualificadas sobre as transformações mecânicas e hormonais no corpo da gestante, terapias alternativas para alívio da dor; orientações sobre as vias de parto, tiveram uma falta quanto a sua menção durante as consultas periódicas. CONCLUSÃO: Portanto, percebe-se que as condutas do enfermeiro ao realizar as consultas de PN, nem sempre alcança os objetivos recomendados pelo MS, quando comparadas ao acompanhamento por um enfermeiro obstetra. Desta forma, torna-se necessário que haja uma capacitação dos enfermeiros atuantes na atenção básica de saúde, visto que o acompanhamento por um especialista traz como reflexo um melhor desfecho durante o ciclo gravídico-puerperal.