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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
Avaliação da qualidade de vida de adolescentes com diabetes segundo a percepção dos cuidadores
Relatoria:
ELISABETH LUISA RODRIGUES RAMALHO
Autores:
  • Valéria de Cássia Sparapani
  • Rebecca Ortiz La Banca
  • Bruna Gabrielle de Araújo Silva
  • Estela Maria Leite Meirelles Monteiro
  • Neusa Collet
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Dissertação
Resumo:
Introdução: O diabetes tipo 1 é uma das doenças que mais afeta a qualidade de vida do público infantojuvenil, uma vez que a terapêutica exige mudança radical em seu estilo de vida e de sua família, pela necessidade de manter o controle glicêmico. Promover um suporte e acompanhamento adequados por meio da educação em saúde pode melhorar o manejo da doença. Objetivo: avaliar a qualidade de vida de adolescentes com diabetes tipo 1 segundo a percepção dos cuidadores. Metodologia: Pesquisa quantitativa, transversal e descritiva realizada entre março e setembro de 2021 em dois centros de referência de município paraibano. Os participantes foram 81 responsáveis legais de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1. Aplicou-se, de forma remota e/ou presencial, o formulário com 76 itens contendo variáveis clínicas e sociodemográficas, além do Pedsql módulo diabetes que apresenta os domínios: sintomas do diabetes, barreiras do tratamento, adesão ao tratamento, preocupações e problemas com comunicação. Os dados foram analisados por estatística descritiva utilizando o software Statistical Package for the Social Science, versão 18. O projeto aprovado com o CAAE: 28312919.2.1001.0121 e Protocolo nº 005327/2020 Resultados: A faixa etária predominante de adolescentes com diabetes tipo 1 foi entre 13 e 17 anos (43,9%), com maioria do sexo feminino (52,2%). Quanto ao acompanhamento, 88,1% o fazia exclusivamente em ambulatório público e 44,8% desses adolescentes apresentaram lipohipertrofia visível ou palpável, condição esta que pode ser evitada com orientações acerca do rodízio dos locais de aplicação. Porém, apenas 1,2% faziam parte do grupo de educação em diabetes evidenciando uma fragilidade no acompanhamento realizado. No que tange à avaliação dos cuidadores, eles reportaram que os adolescentes apresentam uma qualidade de vida prejudicada (escore=55,3) devido aos desafios e cuidados complexos requeridos pela doença. Considerações finais: A educação em saúde é uma importante ferramenta para gestão do cuidado no suporte ao adolescente com diabetes tipo 1. Essas ações ainda são frágeis e de baixa adesão entre esse público, o que pode interferir no acompanhamento realizado. Faz-se necessário fomentar uma relação dialógica e empática entre todos os envolvidos no cuidado, com intuito de apoiar e estimular a autonomia e melhorar a qualidade de vida.