Introdução: Na atualidade, a tecnologia está ligada diretamente a todos os ambitos da sociedade, e isso não é diferente no que se refere ao processo de trabalho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), da mesma forma que esses avanços auxiliam em inúmeros fatores, acabam também se tornando uma das principais causas de estresse ocupacional. Objetivo: Descrever os principais fatores que contribuem para o estresse ocupacional em enfermeiros intensivistas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa do tipo revisão integrativa de literatura. A base de dados utilizada foi a Biblioteca Virtual em Saúde. Utilizou-se os termos na busca: “ESTRESSE OCUPACIONAL AND ENFERMEIROS NA UTI”, resultando em 69 artigos encontrados. Foram selecionados 10 artigos utilizando como critério de inclusão texto completo, artigo dos últimos cinco anos na língua inglesa e portuguesa. Resultados e Discussão: No que refere as causas do estresse ocupacional, os principais agentes causadores são: a grande necessidade de capacitação e aperfeiçoamento para o uso de novas técnicas, a dificuldade de utilizar novas tecnologias da saúde no ambiente laboral, as condições de trabalho precárias, as longas cargas horárias e o enfrentamento à assistência ao paciente crítico na UTI, seja lidando com a morte, situação de emergência na unidade, ou atendendo/orientando os familiares. Onde todos esses agentes causam, por sua vez, sofrimentos físicos e psicológicos em toda a equipe de saúde, e em especial aos enfermeiros, que dentro da unidade hospitalar, devido o contato de direto com os pacientes e familiares, é a classe de profissionais mais atingida. Conclusão: Dessa forma, são necessárias medidas das instituições e equipe profissional para tratar de forma efetiva o enfrentamento as circunstâncias nocivas à saúde dos enfermeiros na UTI, trabalhando com a prevenção e redução desses agravos.