INTRODUÇÃO: Sabe-se que os pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se apresentam instáveis, graves e que necessitam da atenção de uma equipe multidisciplinar e vigilância contínua em todo o tratamento. Assim, mudanças bruscas em um conjunto de sinais clínicos e/ou parâmetros vitais podem indicar a gravidade de um paciente que requer intervenção imediata. Com isso, o enfermeiro como o percussor e responsável pela prestação de cuidados e delegação de tarefas na UTI deve estar atento a tais mudanças e atendimento imediato. OBJETIVO: Analisar na literatura sobre os principais cuidados da enfermagem na unidade de terapia intensiva. METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura de caráter qualitativo, descritivo, escrita com base nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH) interligados pelo operador booleano AND: cuidados de enfermagem, emergência e unidade de terapia intensiva e as traduções no inglês, dispostos nas bases de dados online na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão adotados consistiam no uso de estudos dos últimos 5 anos disponíveis gratuitamente e na íntegra em português e inglês e que abordavam o tema. Assim, foram encontrados 129 artigos, sendo exclusos os trabalhos após leitura de título e resumo que não contemplavam a temática de estudo e escritos em línguas diferentes das escolhidas. Desse modo, após leitura rígida 4 artigos foram selecionados para compor essa revisão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os critérios para a atenção do enfermeiro geralmente são baseados em alterações na frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial sistólica e/ou saturação periférica de oxigênio (SpO2) do paciente. Outros sinais indicativos de ativação da enfermagem são alterações bruscas do nível de consciência, palidez, cianose de extremidades, dor intensa de forte intensidade, crise convulsiva e alteração da glicemia capilar. A equipe de enfermagem permanece mais tempo à beira do leito e tem papel importante no reconhecimento de sinais de instabilidade nos pacientes. A aplicação de escalas para avaliação do nível de consciência tem o potencial de melhorar o reconhecimento precoce de sinais de deterioração clínica e aumentar a confiança na tomada de decisão da equipe. CONCLUSÃO: O enfermeiro é o responsável pela observação e tomada de decisão, a fim de evitar acontecimento adversos e garantir a manutenção do bem-estar e bom prognostico do paciente internado na UTI.