Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
MÃOS LIVRES NA AMAMENTAÇÃO: ENFERMAGEM EM PROL DA AUTONOMIA MATERNA EM UMA MATERNIDADE ESCOLA
Relatoria:
Ana Beatriz Pereira da Silva
Autores:
- Andréa Bárbara Araújo Gomes
- Jocellem Alves de Medeiros
- Ana Neilma Pinheiro das Neves
- Pedro Henrique Silva de Farias
- Jéssica Jane Soares de Melo
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A adoção de uma abordagem “mãos livres” no apoio ao aleitamento materno vem ascendendo recentemente, principalmente em contextos de discussões acerca do maior empoderamento materno e consequente respeito aos seus corpos, durante o período de internação hospitalar. Trazendo à tona a necessidade de refletir sobre as práticas assistenciais que possam interferir de maneira negativa na experiência da amamentação para essas mulheres. Uma alternativa pensada foi a realização de ações itinerantes de Educação Continuada em Saúde com o intuito de auxiliar a mãe a adquirir confiança no processo de amamentação. Objetivos: Relatar a experiência de enfermeiros frente a uma ação de Educação Continuada à Saúde no Hospital Universitário Ana Bezerra, no período maio/junho de 2023, acerca de boas práticas no incentivo e apoio ao aleitamento materno num contexto de “mãos livres” na amamentação. Método: Trata-se de um relato de experiência das ações de educativas desempenhadas numa Maternidade Escola. Resultados: Foi possível refletir junto às equipes que prestam assistência a gestante e ao binômio mãe-bebê acerca da real necessidade de intervenções referentes ao aleitamento materno, como por exemplo o manuseio excessivo das mamas pelos profissionais e a expressão mamilar no pós-parto imediato afim de avaliar a quantidade de colostro, que é sabidamente secretado em pequena quantidade nas primeiras horas do puerpério. Tais ações além de gerarem possíveis desconfortos e dor materna podem refletir no processo de autonomia, gerando ansiedade e insegurança durante a lactação. A experiência permitiu conhecer as peculiaridades e fragilidades da equipe bem como planejar orientações compreensíveis e significativas aos profissionais e pacientes. Considerações finais: É necessário ponderar evidências e maior atenção aos limites maternos e sinais clínicos dos bebês, a fim de aprimorar a abordagem no apoio às metas pessoais de cada mãe, concomitantemente à uma boa assistência materno-infantil.