INTRODUÇÃO: A depressão é um transtorno mental comum em adolescentes, e o uso de fármacos antidepressivos tem sido uma opção de tratamento amplamente utilizada. No entanto, há uma necessidade de compreender melhor o uso desses medicamentos nessa faixa etária específica, devido a preocupações relacionadas à segurança e eficácia. OBJETIVO: Analisar o impacto do uso de fármacos antidepressivos na qualidade de vida e aspectos funcionais dos adolescentes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual utilizou-se as bases de dados eletrônicos para busca da literatura: Google Acadêmico, PubMed e SciELO. A busca foi realizada utilizando os seguintes descritores: Fármacos antidepressivos; Adolescentes; Reações adversas. Com base nos descritores, foram selecionados 11 artigos e, ao serem submetidos aos critérios de exclusão, foram descartados os que não apresentavam o descritor adolescentes, permanecendo assim 6. Selecionou-se os artigos considerando como critério de inclusão: Estudos que investigam o uso de fármacos antidepressivos em adolescentes e estudos que não abordam especificamente o uso de fármacos antidepressivos em adolescentes, publicados entre os anos de 2019 a 2022. Os dados foram organizados de forma sistematizada tendo como critério os seguintes itens: autores, título do estudo, objetivo, métodos, amostra e principais achados. RESULTADOS: Ao analisar individualmente cada artigo, foi observado que o uso de fármacos antidepressivos em adolescentes é eficaz no tratamento da depressão, tratando os sintomas e melhorando a qualidade de vida. No entanto, também foram observadas reações adversas significativas, como alterações no sono, ganho de peso e aumento do risco de comportamentos suicidas. Além disso, a eficácia dos antidepressivos pode variar dependendo do tipo de medicamento e da gravidade dos sintomas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com base nos artigos estudados, é crucial considerar uma abordagem individualizada ao prescrever fármacos antidepressivos para adolescentes. Os profissionais de saúde devem avaliar cuidadosamente os benefícios potenciais em relação aos riscos associados, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a idade do paciente e os efeitos colaterais específicos do medicamento. Além disso, é importante fornecer suporte psicoterapêutico adequado como parte integrante do tratamento da depressão em adolescentes, a fim de maximizar os resultados positivos e minimizar os eventos adversos do uso de fármacos antidepressivos.