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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
Redes sociais e fibromialgia na pandemia da COVID-19: revisão integrativa
Relatoria:
Maria Vitória Marinho Portela
Autores:
  • Lina Márcia Migueis Berardinelli
  • Luísa Böse Ximenes Pedrosa
  • Maria Eduarda Coelho Claudino
  • Thamires Fernandes Jorge
  • Ana Cláudia Mateus Barreto
  • Rosângela da Silva Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A pandemia da COVID-19 tem impactado drasticamente a população mundial, com severos efeitos na economia, na saúde pública, especialmente às pessoas que vivem com fibromialgia, além de prejuízos psicossociais como isolamento social. Este público se tornou ainda mais excluído e prejudicado, razão pela qual o uso das redes sociais foi adotado para integrar novas formas de acompanhamento, autocuidado, prevenção e proteção aos modos de viver. Objetivo: Analisar a produção científica sobre a influência das redes sociais às pessoas com fibromialgia durante a pandemia do coronavírus. Metodologia: Revisão integrativa da literatura. Utilizou-se a estratégia PICO, elaborada a seguinte pergunta: "Como as redes sociais influenciam os indivíduos que convivem com fibromialgia na pandemia do coronavírus?". O período de busca foi entre maio e junho de 2021.Utilizou-se o formulário de busca avançada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), encontrando as seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e no Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências da Saúde (IBECS). Resultados: foram selecionados 8 artigos. Discussão: Os estudos apontaram as dificuldades que as pessoas que vivem com fibromialgia enfrentam durante o período de isolamento social, como o afastamento das atividades de educação em saúde e exercícios físicos no grupo interdisciplinar. No entanto, a utilização das redes sociais como ferramenta de comunicação promove maior acolhimento, troca de informações, e são um diferencial para as pessoas acometidas com doenças crônicas como a fibromialgia. Embora as redes sociais sejam um mecanismo de grande importância, sem a filtragem de conteúdo, podem contribuir para a propagação de fake News e conflitos de informações. Conclusão: As redes sociais influenciam positivamente na vida das pessoas com fibromialgia por meio de grupos no Facebook, fóruns online e tele reabilitação, direcionando o conhecimento, orientando as pessoas para o autocuidado, sentimentos e cuidado interdisciplinar em tempos de pandemia.