INTRODUÇÃO: O cenário brasileiro na questão de adesão dos hipertensos ainda demonstra dificuldades para o seguimento adequado do tratamento medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Nesse contexto, avaliar os possíveis critérios que influenciam a não adesão desses usuários ao tratamento, medidas focadas na melhoria da assistência de enfermagem e na educação em saúde desses indivíduos permitiria um seguimento adequado no tratamento da HAS e na redução das complicações ocasionadas pela patologia. OBJETIVOS: Relatar a experiência no acompanhamento e realização de atividades de promoção em saúde com usuários da Atenção básica com HAS, que abandonam o tratamento medicamentoso. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência sobre a vivência de discentes de enfermagem da Faculdade Mauricio de Nassau, durante um estágio supervisionado, realizada em uma Unidade Básica de Saúde, no município de Parnaíba-Piauí. Durante os meses de maio a junho de 2022 foram desenvolvidas atividades de educação em saúde para intensificar a necessidade do tratamento correto da HAS. RESULTADOS: O interesse pela realização das atividades foi iniciado ao realizar o processo de acolhimento, anamnese e verificação dos sinais vitais dos usuários, foi identificado um constante relato dos usuários hipertensos na continuidade inadequada do tratamento para HAS. As atividades correram durante as salas de espera por meio de atividades de conscientização ligada especificamente ao uso adequado e interpretação do plano terapêutico desse publico, sendo supervisionado pelo enfermeiro da unidade, no primeiro momento os usuários eram acolhidos em uma sala privativa da unidade, em seguida os acadêmicos realizaram uma dinâmica de apresentação entre os usuários para dinamização do grupo, posteriormente era distribuído material de apoio, folders e cartazes. Durante as falas dos acadêmicos foi passado orientações da importância do tratamento adequado para HAS, uso adequado das medicações, controle dos horários, assim como os riscos e perdas da não continuidade do tratamento medicamentoso. Também foi realizado orientações sobre a importância da prática de exercícios físicos e demonstração prática de movimentos de mobilização e relaxamento. CONCLUSÃO: As atividades possibilitaram aos usuários um melhor entendimento sobre o tratamento adequado de HAS, sobre os cuidados e as complicações causadas pela patologia. Permitindo os acadêmicos acompanhar na prática os desafios da Atenção Básica.