Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
O LÚDICO NA CAPACITAÇÃO DO MANEJO DA DOR
Relatoria:
Aline de Souza Araujo
Autores:
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Após quatro décadas de sua primeira definição, o conceito de dor foi revisado pela (IASP, 2020) e foi conceituado como “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial”. Conforme Castro, Pereira e Bastos (2018), desde o início da década de 2000 a dor é considerada o 5º sinal vital, podendo ser mensurada através de diversas escalas, sendo possível, através dessa avaliação, prestar os cuidados individualizados, considerando as necessidades de cada indivíduo. Sousa e Nunes (2019) evidenciam a dor como uma das principais causas de sofrimento humano, o que gera impacto direto em sua qualidade de vida, tornando seu manejo importante para aliviar o sofrimento. Objetivos: Fortalecer a adesão ao Protocolo de Dor Institucional por parte da equipe de enfermagem. Metodologia: Aplicação de atividade educativa nas unidades de internação em um hospital geral situado na Zona Leste de São Paulo, em formato de bingo com perguntas retiradas do protocolo institucional de dor e as cartelas com opções de respostas e contou com a participação de 340 colaboradores. Resultados: No mês anterior à realização da atividade educativa nas unidades de internação nenhum paciente com dor teve sua avaliação completa (mensuração, localização, caracterização, intervenção e reavaliação). No primeiro mês da realização da atividade, 5% dos 403 pacientes com dor tiveram sua avaliação integral e, no segundo mês, 10% dos 463 pacientes com dor foram avaliados completamente, o que pode ser evidenciado pelo gráfico do indicador de efetividade desenvolvido no período. Nos 3 meses antecedentes a atividade, foi evidenciado 0% de 1.206 pacientes que não foram avaliados completamente. Conclusão: Através do contato mais próximo com os profissionais que prestam o cuidado ao cliente e notou-se a dificuldade em entender a dor como 5º sinal vital e seu impacto na condição clínica do paciente. Além disso, percebe-se que poucas pessoas entendem a dor como um processo multifatorial e que, na maioria dos casos, a assistência prestada ao paciente com dor encerra-se no momento da analgesia, sem que haja uma avaliação da resposta que o paciente apresenta frente à conduta farmacológica. Com a atividade lúdica, houve um despertar das equipes para avaliar a dor de forma mais completa, porém percebe-se a necessidade de reforçar periodicamente a importância de tratar a dor com a mesma importância que os demais sinais vitais.