Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA AO IDOSO PORTADOR DE ALZHEIMER NA ATENÇÃO BÁSICA: PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO
Relatoria:
Cássia Menaia França Carvalho Pitangueira
Autores:
- Carlos Jefferson do Nascimento Andrade
- Hayana Leal Barbosa
- André Santos Freitas
- Francieli Aparecida de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Com o aumento da expectativa de vida da população mundial, é crescente o número de idosos e da Doença de Alzheimer (DA). Nesta perspectiva, o Sistema Único de Saúde deve estar preparado para prestar assistência integral a estes clientes em todos os pontos da Rede de Atenção à Saúde, principalmente na Atenção Básica, por ser esta a porta de entrada do sistema. É neste ponto de atenção que a maioria dos problemas de saúde são resolvidos ou mitigados pela atuação de atores imprescindíveis na assistência ao usuário, destacando-se aqui a atuação do enfermeiro. Sendo assim, este estudo se propôs a responder a seguinte questão: Como o enfermeiro da ESF pode contribuir para assistência integral ao paciente portador de DA? Conhecer como é realizada a assistência integral ao portador de DA pelo enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família (ESF), através da identificação e descrição de ações do processo de trabalho deste profissional. Trata-se de uma revisão bibliográfica, de caráter exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. Para a construção desta revisão, foram utilizadas fontes de dados primárias (manuais) e secundárias (artigos), levantados a partir de bases de dados. Foram obtidos 18 artigos completos, em português, publicados entre 2015 e 2021. Para a análise dos dados, foi empregado o processo de análise categorial temática. No atendimento ao portador de DA, o enfermeiro norteará qual assistência específica será prestada para proporcionar ao usuário melhor qualidade de vida. Para isto, o enfermeiro deve integrar uma equipe multidisciplinar, por meio da realização de ações de promoção da saúde, através de orientações acerca do processo de adaptação do portador de DA no contexto familiar, já que com a evolução gradual da doença este paciente torna-se cada vez mais dependente. O enfermeiro deve também promover e executar ações, como consulta de enfermagem, visitas domiciliares e realização de grupos de autoajuda e/ou ajuda mútua com os idosos, a fim de propiciar a identificação dos casos em indivíduos sem diagnóstico, em estado inicial ou avançado da doença. Sendo assim, conclui-se que é responsabilidade do enfermeiro da ESF estar qualificado para avançar na articulação das práticas realizadas, no sentido de promover e proteger a saúde do idoso acometido pela DA e possibilitar apoio, orientação e acolhimento aos familiares e cuidadores, no intuito de diminuir o sofrimento causado pela doença para todos os envolvidos.