LogoCofen
Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
A EQUIPE DE ENFERMAGEM E AS INFECÇÕES HOSPITALARES: O que revela o estado da arte.
Relatoria:
Maria Ludimila Araújo Lopes
Autores:
  • Amanda Fernandes do Nascimento
  • Maria Eduarda de Oliveira Ferreira
  • Italo Silvino de Morais
  • Rosimery Cruz de Oliveira Dantas
  • Rosielly Cruz de Oliveira Dantas
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A infecção hospitalar é qualquer agravo à saúde, adquirida após admissão ou alta. Os profissionais despontam como vetores, e, em destaque, a equipe de enfermagem que responde por várias atribuições e está em contato diário e direto com os pacientes. A teoria ambientalista comprova que através da higienização das enfermarias e das lavagens das mãos é possível conter a contaminação cruzada. As medidas de higiene são primordiais dentro de um ambiente hospitalar, devendo ser seguidas rigorosamente como forma de impedir/dificultar a instalação e propagação de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Objetivo: Analisar as condutas adotadas pelos profissionais da enfermagem na prevenção das IRAS. Metodologia: Estudo de revisão integrativa com abordagem qualitativa, na qual foi feita a busca com os seguintes descritores: “ENFERMAGEM e INFECÇÕES HOSPITALARES”, na plataforma Biblioteca Virtual de Saúde - BVS Brasil, com aplicação dos seguintes filtros: LILACS, Medline, IBECS, BDENF; assuntos: infecção hospitalar, controle de infecções, cuidados de enfermagem; idioma: português; intervalo de publicação os últimos cinco anos (2017-2022). Busca realizada em 23 de julho de 2022. Resultados: Foram selecionados 12 estudos condizentes com a temática. Técnicas inadequadas adotadas pela equipe de enfermagem colaboram para o aumento dos casos. Evidenciaram-se a aplicação de técnicas higiênicas inadequadas, principalmente a das mãos, na realização de procedimentos invasivos; insuficiência no uso dos Equipamentos de Proteção Individuais - EPIs relacionado à carência de recursos ou ao difícil acesso; desconhecimento da importância do uso correto destes; pressa na realização de procedimentos; autoconfiança que gera resistência na utilização correta dos EPIs; carga horária exaustiva; fiscalização precária pela falta de um profissional enfermeiro exclusivo dessa função. Conclusão: As condutas dos profissionais da enfermagem estão contribuindo para o alargamento das IRAS e estas estão atreladas, principalmente, a realização de procedimentos invasivos e falta de EPIs. Embora a equipe de enfermagem possua o conhecimento, não estão aplicando efetivamente. Se faz necessária a capacitação dos profissionais, bem como uma supervisão mais acurada de suas ações e jornada de trabalho para que se possa promover a segurança ao cliente e prevenir sua contaminação com infecção relacionada à assistência de saúde prestada.