Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PRIMIGESTA COM PLANO DE PARTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Caroline Freitas Ochoa
Autores:
- Priscila Orlandi Barth
- Evelyn Paola do Amaral Fidencio
- Glaciele Maria Santos Eckert
- Gabrielli Maria Huppes
- Giovana Dorneles Callegaro Higashi
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Ao longo dos anos, o processo de parto sofreu modificações significativas, o plano de parto por exemplo, tem sido considerado uma estratégia de empoderamento e protagonismo da parturiente. Trata-se de um documento de caráter legal, onde as gestantes expressam antecipadamente suas preferências e expectativas referente ao cuidado prestado durante o trabalho de parto e nascimento, considerando seus direitos, desejos, valores e necessidades pessoais, de modo a evitar intervenções indesejadas. Nesse contexto, a enfermagem tem forte atuação para que os direitos e vontades da mulher sejam respeitadas, garantindo que o parto seja humanizado, respeitando o processo fisiológico de parir, proporcionando assim uma maior autonomia à parturiente. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada com uma gestante com plano de parto a fim de inovar as práticas do cuidado. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência dos cuidados prestados a uma primigesta em trabalho de parto, por acadêmicas de enfermagem do 7° semestre, realizados na maternidade do Hospital de Caridade de Palmeira das Missões/RS, durante as práticas da disciplina de Enfermagem em Saúde da Mulher. Para uma melhor compreensão, fez-se a leitura do plano de parto, promoveu-se um conversa com a mesma, acompanhada por seu parceiro e sua doula, em um ambiente calmo, com pouca luz e com o mínimo de interferências. Realizados testes rápidos, a parturiente decidiu usar a hidroterapia para alívio da dor, fez uso da bola suíça fazendo movimentos circulares com a pelve. Resultados e discussão: As atividades realizadas com a parturiente ocorreram de acordo com a vontade e desejo da mesma. Desde o início foi respeitada a autônoma na decisão de como foi idealizado o seu parto, e a mesma pôde expressar essas vontades através de um plano. Respeitar a vontade e o desejo da parturiente é o primeiro passo para o alcance da humanização e da implementação de práticas de cuidado singulares e multidimensionais considerando a complexidade e diversidade de cada mulher. Conclusão: A oportunidade de acompanhar um processo de nascimento ainda na graduação foi uma experiência enriquecedora. Destaca-se a importância da enfermagem no preparo da parturiente deixando-a ser protagonista do seu parto e ao mesmo tempo cumprir o papel de uma assistência humanizada, respeitosa e segura.