Introdução: As Doenças Crônicas não Transmissíveis compreendem majoritariamente em doenças cardiovasculares, diabetes, cânceres e as doenças respiratórias. A complexidade das doenças e os fatores de riscos associados pela condição crônica é um fator relevante a toda Rede de Atenção à Saúde, pois causa sobrecargas dos serviços de saúde devido a agudização dos quadros, onerando assim também o sistema previdenciário. Objetivos: Conhecer as estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica degenerativa não transmissível e a adesão dos pacientes aos programas de educação em saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, descritiva com abordagem qualitativa, realizada nas bases de dados indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os descritores “saúde pública”, “atenção à saúde” e “políticas, planejamento e administração em saúde”, utilizando trabalhos publicados no período de 2011 e 2021, analisou-se protocolos de assistência ao portador de doenças crônicas, estudos envolvendo discussões relevantes de barreiras e facilitadores na implementação de programas específicos de promoção, recuperação e cuidado à saúde. Resultados: Foram selecionados cinco artigos e cinco documentos oficiais do Ministério da Saúde para compor o estudo. Nos levantamentos de consumo e de comportamento, os hábitos não saudáveis vão se impondo e incrementando as condições crônicas dos pacientes. Dentre eles, destacam-se o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a inatividade física, o excesso de peso, a alimentação inadequada e o estresse social. Os estudos apontam que o monitoramento das metas contribui para a reorientação dos serviços de saúde, da atenção primária e do processo de trabalho, mas houve uma prevalência nos estudos que abordaram os desafios e a complexidade do trabalho do enfermeiro na unidade básica de saúde que desempenha múltiplas atividades de natureza educativa, assistencial e administrativa. Conclusão: conclui-se que o papel do enfermeiro na Atenção Básica é substancial para a organização das redes e assim construir uma rede estruturada e integral. Diferentes segmentos da Rede de Atenção à Saúde, necessitam ser avaliados, visto que as dificuldades enfrentadas pelo usuário para o acesso ao tratamento e pelas equipes de estratégia de saúde da família são multifatoriais. Dessa forma atual, a assistência mantém-se fragmentada e desestruturada.