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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
IMPACTOS DA COVID 19 NA ROTINA DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL.
Relatoria:
ONADJA BENICIO RODRIGUES
Autores:
  • RAFAELA CAROLINI DE OLIVEIRA TAVORA
  • ELAINE GILMARA DA ROCHA SANTOS
  • ROBERTA KEILE GOMES DE SOUSA MANSO
  • RENNE DE FIGUEREDO BEZERRA DE LUCENA
  • MARTA SILVANERE PEREIRA DANTAS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A assistência materna infantil teve grandes impactos durante a pandemia da COVID 19, tanto em relação ao fluxo como na estrutura física das instituições de saúde. Nesse contexto, a enfermagem obstétrica que atua em maternidades públicas, perseverou para que fosse mantida assistência de qualidade, buscando garantir assistência humanizadas e livre de iatrogênicas. Mesmo com mudanças em protocolos institucionais e diante do medo da contaminação, as buscas por orientações de experiências de outros países possibilitaram a assistência humanizada, mesmo utilizando-se de barreiras para contenção do vírus. Objetivo: Descrever a experiência de profissionais Enfermeiros Obstetras na manutenção das boas práticas de assistência ao parto e nascimento no contexto da COVID-19. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência vivenciado por enfermeiros obstetras no enfrentamento da COVID-19, em um hospital universitário no interior do estado do Rio Grande do Norte, no período de janeiro a dezembro de 2021. Resultados: O medo do novo, neste caso a contaminação pelo vírus do COVID 19, põe a prova a capacidade do profissional se reinventar diante do desconhecido. Neste momento, que os profissionais de saúde sofriam pela separação/isolamento dos seus familiares, o ambiente de trabalhou continuou sendo espaço de produção de cuidado, onde foi aliado o conhecimento prévio aos novos fluxos operacionais. A apropriação de saberes otimizou as práticas para que fosse prestada uma assistência pautada nas boas práticas a parturiente, considerando o uso de métodos não farmacológicos de alivio da dor, a presença do acompanhante durante todo processo de parturição, e as boas práticas de assistência ao RN com os componentes da hora ouro, permitidos pelos cuidados de precauções padrão no uso equipamentos de proteção respiratório. Conclusão: A pandemia da COVID 19, gerou nos espaços de cuidado a busca pela implantação de prática que garantam a assistência pautada nas boas práticas de atenção à saúde, enaltecendo a capacidade do profissional se reinventar diante de novas demandas emergentes, e da responsabilidade em manter assistência integral livre de iatrogênicas.