Introdução: a promoção da saúde é uma forma de cuidado primário, baseia-se em gerar/fortalecer a autonomia. O que inclui transformações nos estilos de vida e incorporação de hábitos saudáveis, pautadas no conhecimento científico. No cenário das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) as intervenções para a promoção da saúde se fazem necessário em diferentes populações. Assim, tem-se percebido o uso de recursos audiovisuais como mecanismos favoráveis para divulgação, ampliação e acessibilidade de informações em saúde. Objetivo: identificar na literatura os recursos audiovisuais aplicados para promoção da saúde sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis entre adolescentes e jovens adultos. Método: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. A questão da revisão “Quais evidências dos recursos audiovisuais aplicados para promoção da saúde sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis em adolescentes e jovens adultos?” elaborada por meio da estratégia PICo. Incluiu-se estudos primários realizados com adolescentes (13 a 18 anos) e jovens adultos (19 a 24 anos). A busca foi realizada na base de dados Medline via Pubmed e utilizado os descritores mesh. Resultados: As tecnologias audiovisuais identificadas foram vídeos, recursos midiáticos em redes sociais, jogos para computadores, campanhas em canais de Televisão e dramas (séries). A maioria com foco nas IST’s de forma geral e que abordam o HIV. Os estudos relatam a aplicabilidade positiva destes recursos para a promoção da saúde sobre IST em adolescentes e jovens adultos, com a melhora do conhecimento, disponibilização de um recurso construído com base em informações conscientes e responsáveis, acessibilidade de educação em saúde e criação de recursos em plataformas que são de interesse da população alvo. Conclusão: a promoção da saúde pode ser aplicada por diferentes mecanismos, incorporando estratégias que permitem não apenas a transmissão de conhecimento, mas possibilita que, os envolvidos no processo, possam estabelecer relações de participação ativa, transcendendo possíveis dificuldades na comunicação, por meio da inclusão, além de reestruturar ideais destes indivíduos, quanto a hábitos que comprometam a saúde e a qualidade de vida.