INTRODUÇÃO O Atendimento Pré-Hospitalar – APH, possui o dever de acolher e articular com a rede de serviços para a produção do cuidado efetivo às demandas de saúde mental. A crise psíquica ganhou mais visibilidade na sociedade após o movimento de desinstitucionalização fundamentado pela Reforma Psiquiátrica Brasileira. Dentre os usuários atendidos estão os portadores de transtornos mentais, tanto na Rede de Atenção às Urgências quanto na Rede de Atenção Psicossocial. Os profissionais da enfermagem, devem estar mais próximos dos pacientes e familiares, a fim de construir uma assistência integral. Assim, o objetivo deste trabalho é identificar na literatura cientifica a assistência de enfermagem em saúde mental no APH. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão de literatura, com busca na base de dados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), para selecionar o material, foram utilizados os descritores: “Saúde mental”, “Enfermagem” e “Assistência”. Sendo utilizados 04 artigos no total, mais a utilização da Portaria nº 2048, de 5 de novembro de 2002. Utilizou-se critérios de inclusão, quais sejam: textos completos e gratuitos, disponíveis em língua portuguesa, e publicados entre 2012 a 2022. RESULTADOS Nas ocorrências psiquiátricas é necessário acionar outros atores, quando as vítimas estão agressivas, e oferecem riscos para equipe de enfermagem. Desse modo, está presente a contenção mecânica repressiva e violenta, muitas vezes, executada pela polícia. Tais práticas vão de encontro ao ideário da Reforma Psiquiátrica Brasileira. As emergências psiquiátricas apresentam-se como complexas, complicadas, sendo necessário, após o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, os hospitais possam dar continuidade a assistência. A enfermagem deve possuir ações que estejam em harmonia com os principais objetivos da Reforma Psiquiátrica, e que este profissional esteja capacitado. Nas propostas para a desinstitucionalização na saúde mental estão previstas estratégias para que os hospitais gerais tenham unidades para as situações de emergência psiquiátrica, e continuação do cuidado. CONCLUSÃO Dessa forma, podemos perceber que a Reforma Psiquiátrica vai além do que seus objetivos discutem, é necessário que os profissionais da enfermagem busquem diariamente um cuidado individual, procurando na sua vivencia uma educação permanente, com ações e reflexões sobre o cuidado.