Introdução: Os desafios para a obtenção de direitos são árduos e em vezes o processo é lento, como, a luta dos profissionais de enfermagem que dura três décadas, para a conquista de dignidade salarial e carga horária. Uma maior representatividade da classe na política, consiste nos moldes de sua visão, valores e empoderamento do conhecimento sobre o cuidado, e a contribuição desta para o avanço da promoção da saúde no país. Objetivos: O presente estudo, objetiva, refletir acerca da importância dos profissionais de enfermagem no meio político, para a aquisição de direitos e progresso da profissão. Metodologia: Trata-se de um estudo reflexivo, realizado entre os meses de Maio e Junho de 2022. Para embasar a reflexão realizou-se uma revisão bibliográfica nas bases de dados, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e ScienceDirect, utilizando os descritores, “Conhecimento”, “Enfermagem”, “Política”, vinculados pelo operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos cinco anos, gratuitos, disponíveis na íntegra e que abordavam a temática do presente estudo. E de exclusão, artigos duplicados. Ademais, foi realizado pesquisas no site do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Ao todo foram selecionadas três publicações. Resultados: Analisando todo o percurso que a enfermagem brasileira percorreu desde sua regulamentação até a atualidade, pode-se verificar que a categoria enfrentou desafios em sua conjuntura profissional, social e humana, diante de todo o contexto que esteve inserida para torna-se uma profissão. Os paradigmas que foram construídos e erguidos nos últimos anos acerca dos profissionais de enfermagem, demonstram que a inserção dessa categoria na política perpassa basicamente no anseio de lutar por valorização, dignidade e salubridade para a prática do cuidado, tendo a enfermagem uma valorosa contribuição no Sistema Único de Saúde. Conclusão: Portanto, a adesão desses profissionais na política do país, contribui para a conquista de direitos, evitar retrocessos, e lutar por melhorias contínuas para o exercício da profissão. Salienta-se que essa dimensão política deve ser instigada durante o processo de formação, seja no nível técnico ou superior, disciplinas devem ser viabilizadas, a fim de estimular o debate da temática e desmistificar paradigmas.