Introdução: A deterioração clínica aguda de um paciente antepor-se a um conjunto de alterações de seus sinais vitais. De maneira geral, notoriamente, esta piora clínica é reconhecida tardiamente nas enfermarias, resultando em um aumento da morbimortalidade entre esses pacientes. Entretanto, é possível identificar precocemente essas alterações, através da aferição e interpretação correta dos sinais vitais, podendo utilizar ferramentas padronizadas que facilitam o reconhecimento de possíveis intercorrências, como exemplo o escore de NEWS, que comtempla todos os parâmetros fisiológicos e a eles atribuem uma pontuação, a qual os sinais estando dentro das normalidades pontua-se zero, o paciente apresentando alguma alteração começa-se obter pontos que servem de alerta. Objetivo: Relatar a experiência de estagiária de enfermagem na Liga Norte Riograndense Contra o Câncer ao participar de uma intervenção em enfermarias que possuíam pacientes em cuidados críticos. Metodologia: Ocorreu durante a prática da disciplina de estágio supervisionado II, em um hospital de referência do estado do Rio Grande do Norte, onde a escala de NEWS foi implantada e discutida. Resultados: Ao longo das discussões sobre casos clínicos com as equipes de enfermagem, foi observado que alguns profissionais ainda possuíam dúvidas sobre o que seria ou não classificado com um sinal de alerta, por conseguinte, foram questionados sobre qual conduta realizar após identificar um sinal de alteração ou até mesmo mais de um em seus pacientes, citando a equipe de resposta rápida, o carrinho de urgência a beiro leito e a repetição da aferição dos sinais vitais, por conseguinte foram apresentados aos mesmos o escore de NEWS, e deixado nas bancadas de cada setor, como uma ferramenta de fácil acesso a ser consultada sempre que necessário. Conclusão Diante do exposto, notou-se que a intervenção surtiu efeitos positivos nas equipes de enfermagem, trazendo benefícios tanto para os que estão sob seus cuidados, como para a instituição. Assim evitando uma piora no quadro clínico desses pacientes e o óbito.