INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são caracterizadas por um espectro de patologias com múltiplas causas e fatores de risco, longo períodos de incubação e longa duração da doença. Além disso, sua fonte não é infecciosa e pode levar à disfunções com importante prevalência entre a população idosa. OBJETIVO: Identificar através de publicações científicas as principais doenças crônicas na terceira idade. MÉTODO: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando-se os Descritores em Ciências da Saúde: Doenças Crônicas não Transmissíveis; Idoso e Enfermagem, que foram cruzados simultaneamente com o operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos idiomas inglês, português e espanhol, textos completos e gratuitos e excluídos os estudos repetidos e outras revisões. A amostra final resultou em 5 artigos que foram integralmente analisados. RESULTADOS: As doenças crônicas que mais acometem os idosos são Hipertensão Arterial Sistêmica, caracterizada por nível de pressão arterial persistentemente elevado; Acidente Vascular Cerebral, em que o fluxo sanguíneo para uma área do cérebro é interrompido; Diabetes Mellitus, Síndrome metabólica devido à falta de insulina e/ou incapacidade de fazer a insulina funcionar adequadamente; Osteoartrite, doença caracterizada pelo desgaste da cartilagem articular e alterações ósseas. Além disso, os estudos também evidenciam a doença de Alzheimer, uma doença cerebral progressiva irreversível; a Demência, na qual geralmente apresenta perca de memória de acontecimentos recentes, e a doença de Parkinson, causada pela falta de uma substância no cérebro, chamada dopamina. Também foi possível identificar a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, em que há obstrução da passagem do ar pelos pulmões; e o Câncer, grupo de doenças que envolvem o crescimento celular anormal. CONCLUSÃO: Os investimentos nos sistemas de saúde são fundamentais para a prevenção e tratamento das DCNT na população idosa, incluindo o fortalecimento dos sistemas de saúde, financiamento, gestão, recursos humanos para a saúde, informações sobre saúde e acesso a tecnologias e medicamentos.