Introdução: Devido ao contexto pandêmico ocasionado pelo COVID-19 a Resolução COFEN 630/2020 foi aprovada em caráter emergencial, essa autorizava a realização de consultas pela enfermagem na modalidade à distância durante a pandemia. Mediante tal contexto constatou-se a necessidade de criar uma normatização definitiva para tais atendimentos os ampliando esse tipo de atendimento. Objetivo: Demonstrar a importância que a telessaúde desempenhou durante a pandemia do COVID-19. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo de natureza qualitativa, do tipo revisão integrativa. Como critérios de inclusão foram artigos publicados no período de 2017 a 2022, disponíveis nas bases de dados (Medline, BDENF, Lilacs); foram excluídos os que não correspondiam a temática, não disponíveis publicamente e duplicados. Resultados: Durante a pandemia os serviços de saúde precisaram se reestruturar para garantir atendimento para às pessoas com condições de saúde que necessitam de um maior acompanhamento ou que possuam alguma doença crônica. Devido o maior risco de contaminação por parte dessa população, algumas pessoas não puderam regressar às consultas presenciais logo no inicio da pandemia. Sendo assim, tornou-se necessário buscar alternativa nos atendimentos e formas de monitoramentos não presenciais, através do uso de tecnologia para comunicação virtual. No que diz respeito às consultas remotas foi percebido algumas barreiras, visto que a distância dificulta o processo de comunicação, é necessário se comunicar bem a fim de evitar erros relacionados à assistência. Também sendo inegável a dificuldade de parte da população de acessar o serviço de saúde seja por fator etário ou por problemas de cunho econômico que dificultem o acesso a meio tecnológicos. Entretanto é importante ressaltar que a telessaúde garantiu ao paciente continuidade no cuidado e também foi uma forma de garantir o contato dos pacientes com os profissionais de forma segura para ambos. Conclusão: A tecnologia facilitou muito a prática dos profissionais, entretanto em relação a comunicação interpessoal torna-se mais difícil se comunicar através do telessaúde em alguns casos podendo ocasionar em erros. Assim sendo o acompanhamento e monitorização da saúde dos doentes crônicos, acabou por ocasionar a diminuição das descompensação minimizando a procura por serviços de emergências que estavam tão superlotados durante a pandemia.