Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
BAIXA ADESÃO AO PLANEJAMENTO FAMILIAR EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Ana Kaila Costa Parente
Autores:
- Letícia Seixas Severino
- Lorrainy de Souza Cordeiro
- Gigellis Duque Vilaça
- Laís Gomes dos Santos
- Andriele Valentim da Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O planejamento familiar trata-se de um programa implementado na Atenção Básica por meio da equipe de Estratégia Saúde da Família, constituído por ações de saúde que visam auxiliar e orientar o homem, a mulher ou o casal sobre métodos e técnicas de concepção e contracepção para o controle da natalidade, garantindo o direito ao cidadão de ter ou não filhos, de forma segura, através da legislação. A ausência de conhecimento sobre o assunto aumenta o risco de gravidez precoce e indesejada, assim como patologias adquiridas sexualmente, pois há métodos de barreira que ajudam na prevenção de ambas. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de Enfermagem de uma Universidade pública do interior do Amazonas, durante os estágios supervisionados nas Unidades Básicas de Saúde da disciplina Assistência Integral à Saúde da Mulher. Metodologia: Consiste em um estudo descritivo, tipo relato de experiência, construído após o contato com a realidade do programa de planejamento familiar na Atenção Primária, acerca da percepção dos acadêmicos de Enfermagem sobre a baixa adesão da população ao programa. Resultados: Durante os estágios, foram realizadas consultas de planejamento familiar e ações de educação em saúde a respeito do referido tema, abordando os métodos contraceptivos disponíveis pelo Sistema Único de Saúde, com o foco em estabelecer e aprimorar o conhecimento da população sobre a maneira mais segura e eficaz de controlar o seu crescimento familiar. As consultas foram realizadas principalmente com o público feminino, enquanto as palestras alcançaram pessoas de ambos os sexos, de variada faixa etária, com a disponibilização de panfletos com informações necessárias. Com isso, a partir de tais ações, observou-se que a adesão ao planejamento familiar ainda é baixa, havendo necessidade da implementação de mais atividades educativas para disseminar informações sobre o planejamento reprodutivo para a população adscrita, de acordo com a sua realidade, visto que, grande parte não está aderida ao programa devido à escassez de informação, ou por questões culturais. Conclusão: Considerando os aspectos mencionados, as ações realizadas possibilitaram aos usuários dos serviços do SUS, o conhecimento sobre os seus direitos no âmbito da saúde familiar. E aos alunos adquirir um pensamento crítico-cientifico para entender as necessidades da população, criar vínculo com os usuários e capacitar-se para exercer um papel essencial enquanto profissionais de Enfermagem.