Introdução: A doença de Alzheimer é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos. Contudo, a doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos e 40% acima de 80 anos (SERENIKI et al, 2008). Desse modo, pensando em uma alternativa que contenha praticidade e efeito para estimular a cognição e retardar a demência que é uma característica da doença, o desenvolvimento de uma tecnologia leve faz-se necessário como um método eficaz no tratamento do Alzheimer. Objetivo: Relatar a experiência da construção de um circuito de gamificações como estratégia estimuladora ao cognitivo de pacientes portadores de Alzheimer. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e abordagem qualitativa do tipo Relato de Experiência, tendo como proposta a criação de uma tecnologia leve para aplicação em idosos com diagnóstico de Alzheimer. A construção do circuito ocorreu nos meses de Abril e Maio de 2022, na disciplina de Saúde do Idoso, do curso de bacharelado em Enfermagem, da Faculdade Princesa do Oeste. Resultados e Discussão: No entanto, pesquisando sobre atividades que estimulassem a memória dos pacientes, observamos a utilização de brincadeiras populares, tal como: Jogo da Memória, Cruzadinha, Caça-Palavras, Musicoterapia, Tabuleiros e Adivinhações. Ademais, nasceu a ideia da construção de um circuito lúdico com esses jogos, recreado com imagens de objetos, frutas, lugares, tempo, cores e letras com a finalidade de resgatar simples práticas do cotidiano pessoal que é apagada da memória desses pacientes. O circuito foi dividido em etapas para facilitar a participação e envolvimento dos familiares na medida em que, contemplarão brincadeiras voltadas a concentração, atenção e estímulos cognitivos aos acometidos por Alzheimer. Além disso, as gamificações podem ser adaptadas de acordo com as necessidades dos pacientes e a criatividade dos cuidadores. A orientação é que o circuito seja aplicado pelo menos 3 vezes na semana. Considerações Finais: Portanto, a proposta em questão além melhorar a convivência e o vínculo dos portadores já que traz atividades estimuladoras do cognitivo. Esperamos que essa tecnologia possa estar presente no cotidiano desses paciente com o intuito de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Portanto, segundo Sebastian Striquer: “recordar é reviver, se no agora a lembrança servir para viver outra vez.”.