Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
: A técnica de relactação desenvolvida em mulher lactante com histórico de câncer de mama
Relatoria:
Maria Bertilla Lutterbach Riker Branco
Autores:
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução. O aleitamento materno preconizado pelo Ministério da Saúde de forma exclusiva até os seis primeiros meses e complementar até pelo menos dois anos nem sempre é possível para a população de mulheres com histórico de câncer de mama, em tratamento como radioterapia e uso de quimioterapia que podem comprometer a produção láctea. Além disso, o câncer de mama é uma das condições da perda de função da mama. As atividades de apoio ao aleitamento materno desenvolvido pela equipe de enfermagem do Banco de Leite Humano podem ser crucial para o sucesso desta prática em populações minoritárias como das mulheres com disfunção mamária melhorando a qualidade de vida tanto da mãe quanto do bêbe. OBJETIVO: Observar o acompanhamento de mulher lactante com histórico de radioterapia em uma das mamas usando somente a mama funcionante no processo de aleitamento materno. Metodologia: Relato de experiência com o uso da técnica de relactação ocorrido em atendimento a uma mulher com histórico de câncer de mama tratado com radioterapia. Os atendimentos foram realizado pela equipe de enfermagem do Banco de Leite Humano de um Hospital Universitário em Niterói, Rio de Janeiro de novembro de 2021 a janeiro de 2022. Resultado: Observado que a técnica de relactação foi instituído com sucesso pela usuária quando este foi orientado pela equipe do Banco de Leite Humano para o manejo da sua aplicação. A usuária conseguiu manter o aleitamento materno por esta via até o retorno ao tratamento quimioterápico. Os atendimentos realizados foram sequenciais desde o pré-natal com avaliação das condições de saúde materno e orientações para a prática do aleitamento materno, a implementação no atendimento no pós-parto imediato com avaliação das mamas e manejo clínico para esta prática, e subsequentes visitas ao BLH para acompanhamento de controle do binômio mãe X bebê enfatizando a saúde física e mental de ambos. A todo o momento a equipe esteve presente no apoio não apenas ao binômio mas, toda a família promovendo suporte necessário para minimizar os percalços e o sucesso desta prática pudesse ser sustentada. Conclusão: O aleitamento é possível a esta população de mulheres com disfunção mamária em uma das mamas desde que o acompanhamento da técnica de relactação e o apoio exigido pela equipe de enfermagem do Banco de Leite Humano possa estar presente.