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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
PERCEPÇÕES DE PACIENTES ONCOLÓGICOS EM QUIMIOTERAPIA SOBRE O USO DE TECNOLOGIAS EDUCATIVAS PARA A SAÚDE
Relatoria:
Milena Colares Tupinambá Martins
Autores:
  • Erilaine de Freitas Corpes
  • Kauane Matias Leite
  • Denise Montenegro da Silva
  • Ana Fátima Carvalho Fernandes
  • Régia Christina Moura
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: o tratamento antineoplásico modifica diretamente a qualidade de vida do paciente. Desta forma, a equipe de Enfermagem, por estar presente em todas as etapas do processo saúde-doença, precisa estar empenhada em compartilhar informações que influenciam o comportamento do paciente oncológico. Objetivo: relatar as percepções de pacientes oncológicos, em quimioterapia, sobre o uso de tecnologias educativas para a saúde. Método: estudo qualitativo, descritivo, desenvolvido no ambulatório de quimioterapia de um serviço referência em Oncologia, na cidade de Fortaleza – Ceará. Participaram da pesquisa sete pacientes em tratamento. Critério de inclusão: idade igual ou superior a 18 anos; estar em tratamento quimioterápico há, pelo menos, dois meses. Foram excluídos pacientes com limitações na comunicação ou incapacidade de compreensão. A pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sob parecer consubstanciado Nº 3.286.368. Resultados: nesta pesquisa o sexo feminino correspondeu a 57,1% da amostra. O diagnóstico mais prevalente foi câncer de pulmão (28,5%), seguido de câncer de mama, colo do útero, cólon, próstata e sarcoma. Os pacientes relataram que sentem muitos efeitos colaterais ocasionados pela quimioterapia e sentem dificuldade em como manusear e diminuir a exacerbação desses sintomas. Alguns ainda relataram sentir-se leigos e que procuram conhecimentos na internet, mesmo não sabendo da veracidade de tais informações. Desta forma, eles relataram que o uso de tecnologias para a saúde, como a cartilha educativa, seria essencial para ter mais conhecimento sobre o tratamento realizado, principais efeitos colaterais e como manusear. A cartilha ainda foi vista como um ponto positivo, pois o material pode ser consultado a qualquer momento para relembrar aprendizados e servir como tira-dúvidas, além de poderem levar na bolsa e realizar anotações. Conclusão: os materiais educativos são aliados do profissional e do paciente/familiar, pois além de ajudarem a assimilar as orientações através dos textos e figuras, também representam um recurso disponível para consulta fora do ambiente hospitalar.