INTRODUÇÃO: O acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para fazê-lo: faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. O acolhimento aos candidatos ao Transplante e essencial para promover a segurança e a autoconfiança dos mesmos. Pois, a decisão de um transplante impactará ao longo da sua vida. A equipe multidisciplinar possibilita essa conexão e fortalece laços, além de concretizar o desejo de transplantar e a esperança de uma expectativa vida mais prolongada. Uma boa parceria entre os profissionais resulta em praticas assertivas e assim, favorece uma comunicação plena e um processo tranquilo no pós-transplante. E no intuito de solidificar esse processo, e necessário investir em uma acolhida de qualidade. OBJETIVO: compreender as representações sociais da equipe que compõe o ambulatório do transplante renal acerca do acolhimento promovido aos pacientes candidatos ao transplante. METODOLOGIA: Estudo exploratório descritivo, com o uso do discurso do sujeito coletivo (DSC) norteado pela teoria das Representações Sociais (TRS), realizado com 6 profissionais que compõem a equipe do ambulatório de transplante renal em um Hospital referência em Transplante na cidade de Fortaleza- Ceará. A coleta de dados ocorreu no período de Outubro de 2014. Os dados foram coletados por meio de roteiro de uma entrevista semiestruturada. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará, com número do Parecer:813.898 e CAAE: 34092214.2.0000.5534. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Os resultados foram apresentados por meio de Ideias Chaves, (ICs) em função das quais se disponibiliza o Discurso do Sujeito Coletivo (DSCs) gerados a partir de um roteiro de entrevista sobre a motivação, expectativas, acolhimento no Transplante renal. Foi possível constatar por meio das falas dos entrevistados que o acolhimento não deve ser entendido necessariamente como uma atividade em si, mas como parte de toda atividade assistencial, que requer uma busca contínua do reconhecimento cada vez maior das necessidades de saúde dos usuários, e de todas as formas possíveis para satisfazê-las, resultando então, em encaminhamentos, deslocamentos e trânsitos pela rede assistencial, ou seja, em assistência integral.