Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
A IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA GRAVIDEZ COM HIPERTENSÃO:RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Luana Silva Macedo
Autores:
- Danielle Rego Gonçalves
- Thayza Mendes da Luz
- Gabriele Freitas dos Santos
- Camila Sousa da Silva
- Alba Carolina de Jesus Lisboa
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A síndrome hipertensiva especifica da gestação (SHEG) é a complicação materna de maior repercussão de morbimortalidade materna e fetal, é caracterizada pela pressão sanguínea sistólica (maior que 140 mm Hg) e diastólica (maior que 90 mm Hg) registrada em pelo menos dois momentos com 6 h de intervalo entre as medidas. A hipertensão complica 8 a 10 % de todas as gestações, geralmente após 20 semanas de gestação, sendo caracterizado como gravidez de alto risco. Dessa forma, faz essencial um atendimento integral no qual o enfermeiro utilize o cuidado de enfermagem como método e estratégia, afim de favorecendo a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde materno-infantil (RODRIGUES et al., 2017).Objetivo: Descrever a experiência vivida durante o estágio curricular obrigatório do curso de enfermagem na ala de patologias obstétricas e abordar os cuidados de enfermagem no manejo da SHEG. Métodos: Refere-se a um estudo de caráter descritivo do tipo relato de experiência, trazendo um enfoque qualitativo, a partir de uma puérpera com hipertensão gestacional que foi internada em uma enfermaria de patologias obstétricas do hospital de referência localizada em Belém-PA, no período de 23/05/22 a 06/06/22 período da atividade curricular pertencente a disciplina de Enfermagem Obstétrica, Ginecológica e Neonatal. A análise foi realizada por meio de uma entrevista, anamnese, exame físico, buscar ativa no prontuário, além de referências no Scielo, DeCS e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). Resultados: Estudos demonstram que a realizar um plano de cuidados de enfermagem, contribui de forma positiva no manejo da SHEG, contribuindo no desfecho favorável no nascimento. Sendo assim, vale frisar os principais cuidados de enfermagem, dentre eles, monitorar vitalidade materna e fetal; controle dos níveis pressóricos, orientar hidratação, observar sinais de pré-eclâmpsia, haja vista, que o melhor tratamento é a prevenção e após o parto, por volta de 12 semanas espera que se reestabeleça a pressão normal a mãe. Conclusão: Portanto é necessária uma competência do enfermeiro para proporcionar o melhor atendimento integralizado dando o bem-estar da puérpera e do bebê, condutas que aparentemente são simples, contudo merece destaque afim de preservar a vitalidade materna e fetal, haja vista a persistência dos números de óbitos relacionados a essa patologia.