INTRODUÇÃO: No Transtorno do Espectro Autista (TEA), os pacientes necessitam das intervenções psicossociais, que contribuam no comportamento, linguagem e comunicação. Nesse contexto, podemos destacar como método não farmacológico a musicoterapia, utilizando a música com objetivo de esclarecer formas de alcançar as necessidades dos pacientes, como base os efeitos terapêuticos, sendo uma atividade de cunho profissional, beneficiando todas as faixas etárias. Dessa forma, faz essencial a implantação dessa prática ao público TEA, como uma maneira de intervir em seu bem-estar psicossocial. OBJETIVO: Demonstrar a utilização da tecnologia de musicoterapia como cuidado de enfermagem às crianças com Transtorno do Espectro Autista. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, pesquisado nas bases de dados PubMed e Medline, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), durante os meses de maio a junho de 2022. Para os critérios de inclusão, foram utilizados artigos, nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos 5 anos, foram excluídos os artigos duplicados, e não disponíveis na íntegra. RESULTADOS: É essencial que o enfermeiro crie um vínculo entre a criança com TEA e sua família. Em virtude de na prática clínica vir tornando um desafio para os enfermeiros, pois requerem o desenvolvimento de novas tecnologias de cuidado, para se estabelecer uma melhor relação terapêutica com a criança com TEA, com isso, houve a relevância de incluir a musicoterapia no tratamento desses pacientes. Nesse sentido, essa intervenção utilizando a música considera diferentes atividades, como: o canto, a dança, a audição musical e a elaboração de histórias cantadas, que podem ser usadas tanto pelo terapeuta como pela criança. Assim o uso da música como tecnologia de Enfermagem no cuidado direcionado para as crianças com TEA, possibilitou novas formas de brincar, de desenvolver habilidades, de se relacionar com outras pessoas, e através da música a maioria das crianças conseguiu se expressar, relaxar durante os cuidados de enfermagem e também possibilitar momentos de interação da criança com os profissionais da saúde. CONCLUSÃO: Dessa maneira, as inovações das práticas de enfermagem também consistem no desenvolvimento de métodos terapêuticos, como a musicoterapia, possuindo uma maior receptividade por parte das crianças com TEA, dessa forma se sentindo à vontade para realização do seu tratamento e assim tendo uma assistência mais humanizada.