A hora do colinho é uma ação inovadora realizada nas maternidades para bebês privados do colo materno e/ou familiar, leva aconchego e calor humano promovendo melhora para desenvolvimento físico desses recém-nascidos, segundo estudos a privação de afeto prejudica apetite, ganho de peso e interesse nas relações interpessoais e interação com o meio. Diante dessa constatação, evidencia-se que o acolhimento e colo no contexto da humanização são fatores determinantes na recuperação, crescimento e desenvolvimento da criança desde os primeiros dias de vida, mesmo em meio a uma pandemia oferecer colo garantindo a segurança do recém-nascido é primordial. O objetivo desse protocolo é oferecer afeto aos Recém-Nascidos (RN’s) que têm ficado privados da presença materna, proporcionando relaxamento e acolhimento, minimizando o estresse, no entanto, oferecendo um colo seguro. O protocolo Operacional Padrão (POP) traz a importância da lavagem das mãos e o uso de equipamentos de proteção individual durante o procedimento. O presente trabalho trata-se de um relato de experiência vivenciado na Maternidade Frei Damião, centro de referência COVID Materno Infantil em Âmbito Estadual, a “Hora do Colinho”, começou a ser uma prática diária como parte complementar da assistência aos RN’s, oferecendo-lhes colo terapêutico de uma forma segura, uma prática holística e de cuidado global e integrador, sem rito formal, mas dentro das normas que regem a segurança do paciente, acontecendo sempre de acordo com a necessidade dos bebês, ou seja, estresse, choro, inquietação, dentre outras circunstâncias identificadas pelos profissionais de Enfermagem. A partir dessa prática foi possível observar que acalmava os RN’s, cessando o choro e diminuindo o estresse, deixando mais relaxado, aumentando inclusive o tempo de sono deles, podendo observar que com a criação do POP da hora do colinho, padronizando todos os cuidados dos profissionais contribuiu na segurança do paciente não havendo notificações de incidentes ou infecções relacionadas a prática. Conclui-se que a promoção do cuidado humanizado e padronizado traz benefícios inquestionáveis, minimizando o estresse, acelerando o processo de recuperação e uma alta mais rápida aos bebês e que o cuidado humanizado com uso de equipamentos de proteção individual, não traz nenhuma repercussão negativa, e que seguir os cuidados através do POP previne incidentes durante o procedimento e minimiza as chances de infecção hospitalar por manuseio aos RNs.