Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
AÇÕES DE ENFERMAGEM COM MULHERES DO MEIO RURAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Caroline Freitas Ochoa
Autores:
- Priscila Orlandi Barth
- Evelyn Paola do Amaral Fidencio
- Glaciele Maria Santos Eckert
- Gabrielli Maria Huppes
- Giovana Dorneles Callegaro Higashi
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Mulheres que vivem no meio rural, tem o papel de ser cuidadora do lar, dos filhos e trabalhar no campo, sendo estas prioridades de seus cuidados e não o autocuidado. Além disso, as condições estruturais, falta de acesso à serviços de saúde próximos, também se tornam fatores condicionantes para a falta de adesão nas ações de promoção e prevenção de saúde. Afim de diminuir estas lacunas, durante o estágio da Disciplina de Enfermagem no Cuidado à Saúde da Mulher, acadêmicas do 7º semestre do curso de graduação em enfermagem, desenvolveram ações direcionadas à este público, com o tema, auto cuidado da mulher no meio rural. Objetivo: Inovar práticas de cuidado com mulheres no meio rural, a fim de aproximá-las da estratégia de saúde da família (ESF) e corroborar para a promoção e prevenção da saúde. Metodologia: Confeccionou-se um folder para convidar as mulheres do meio rural a participarem de um chá da tarde em duas unidades de saúde do meio rural do município de Palmeira das Missões-RS, foram realizadas rodas de conversas sobre o autocuidado, consultas de enfermagem, testes rápidos para sífilis, hepatite B e C e HIV, coleta de citopatológico, exame clínico das mamas e orientações sobre as demandas individuais de cada mulher e um lanche. Para tornar o encontro didático e participativo, de forma com que as integrantes se sentissem acolhidas havendo troca mútua de experiências, posicionou-se as cadeiras em um círculo, realizou-se uma dinâmica de apresentação e após uma dinâmica com o tema “Mitos e Verdades em Saúde da mulher” para discutir assuntos relacionados ao climatério, menopausa, mamografia, métodos contraceptivos, exames preventivos e autocuidado. Ao final, foi disponibilizado um momento para que as participantes tirassem suas dúvidas. Resultados: Foi notório que as mulheres não procuram a unidade de saúde, pois possuem pouco vínculo e a unidade não dispõe de ações que convidem e as estimulem para realizarem suas consultas e exames de rotina. Além disso, é indubitável a dificuldade de locomoção até a cidade e assim também impossibilitando o acesso à unidade. Conclusão: Com essa experiência foi possível identificar a importância do profissional enfermeiro no contexto da ruralidade, evidenciou-se que a atenção e o vínculo são necessários para conseguirmos realizar um cuidado efetivo. Essa ação acrescentou de forma positiva para a formação acadêmica como uma prática inovadora neste âmbito.