Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
Perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes adultos portadores de estomas intestinais
Relatoria:
Marcele Pescuma Capeletti Padula
Autores:
- Silvana de Souza Leite
- Camila Waters
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: Estoma intestinal é a confecção de um orifício na parede abdominal, que tem por finalidade o desvio do trânsito intestinal, podendo ser definitivo ou temporário. Objetivo: Identificar, na literatura científica, artigos que descrevam o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes adultos portadores de estomas intestinais. Material e métodos: Pesquisa bibliográfica com 14 artigos científicos completos, escritos no idioma português, publicados entre janeiro de 2011 e setembro de 2021, utilizando os descritores específicos: Colostomia, Ileostomia, Bolsas Cólicas, Neoplasias Intestinais; que foram cruzados com os descritores gerais: Perfil de Saúde, Epidemiologia e Alta do Paciente. Resultados: O sexo masculino foi mais frequente, variando de 20,0% a 67,5% e o sexo feminino variou de 32,5% a 80,0%. Com relação à faixa etária, prevaleceram pacientes com idade acima de 60 anos, variando de 56,5% a 68,4%. Houve uma frequência maior em pacientes com companheiros, variando de 35,6% a 59,8%. A maioria apresenta escolaridade até o ensino fundamental, variando de 29,6% a 70,9%, aposentados, com uma variação de 34,5% a 68,4% e com uma renda familiar de até um salário-mínimo, variando de 13,1% até 61,1%; A neoplasia colorretal foi a indicação mais frequente para a confecção do estoma intestinal, variando de 17,9% a 80,0%. A colostomia foi mais frequente em todos os artigos, variando de 18,6% a 100,0%; a confecção de ileostomia variou de 4,3% a 24,8%. A confecção do estoma definitivo variou de 30,2% a 100,0% e a confecção do estoma temporário variou de 27,2% a 100,0%. As complicações dos estomas intestinais nos pacientes foram bastante variadas, sendo listadas a dermatite periostoma, retração, prolapso, deslocamento mucocutâneo, granuloma, hérnia paraestomal, hiperemia, sangramento, deiscência da anastomose, abscesso de parede, íleo pós-operatório, obstrução intestinal, evisceração, infecção de sítio cirúrgico e fístula êntero-cutânea. A frequência de mortalidade variou de 1,2% a 7,7%. Conclusão: Prevaleceram indivíduos idosos, do sexo masculino, com ensino fundamental, aposentados e com uma renda familiar de até um salário-mínimo. A neoplasia colorretal foi a indicação mais prevalente para a confecção da colostomia, com complicações como dermatite periostomal, hérnia paraestomal, retração e prolapso.