INTRODUÇÃO: A asfixia perinatal é uma condição causada ao recém-nascido por uma má circulação do oxigênio no cérebro, que pode ocorrer antes ou depois do parto, que são os casos mais comuns. De acordo com o Portal de Boas Práticas em Saúde da Criança, da Mulher e do Adolescente, da Fundação Oswaldo Cruz (2018), estima-se que uma das principais causas de mortalidade neonatal é a asfixia, que vitimiza cerca de 23% dos recém-nascidos no mundo. OBJETIVOS: Esclarecer e evidenciar a gravidade da asfixia neonatal, buscando destacar formas de reduzir e evitar agravos permanentes aos pacientes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa. Esta pesquisa ocorreu em maio de 2022, através da biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), do Portal de Boas Práticas da Saúde da Criança, da Mulher e do Adolescente, da Associação Fiocruz. Os critérios de inclusão utilizados foram trabalhos disponíveis na língua portuguesa que abordavam a temática proposta, disponíveis no formato completo na íntegra. Foram excluídos artigos que não são da língua portuguesa e que não estão voltados especificamente para o tema em estudo. Como resultado, foram encontrados, à priori, 27 artigos do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e 5 artigos da Scielo. Contudo, após a análise, restaram 10 artigos que atenderam os objetivos de estudo direcionados para o presente artigo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: É importante ser destacado a falta de equipamentos qualificados para admitir pacientes com tanta gravidade, constatando-se que há uma precariedade nos sistemas de saúde pública e que, muitas vezes, as unidades não possuem suporte suficiente para manter aquele paciente, podendo ter consequências, como a Encefalopatia Hipóxico-Isquêmica (EHI) e nos casos de pacientes com EHI grave, há maiores índices de mortalidade, e a maioria dos sobreviventes irão ficar com danos neurológicos permanentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, é de suma importância averiguar quais as melhores assistências devem ser dadas aos pacientes e quais os meios afirmativos que tendem a reduzir os casos de asfixias neonatais. Outrossim, é relevante ter uma atenção especial a família, que pode já estar sofrendo, visto que o nascimento é uma fase muito importante sendo necessário dar explicações sobre a gravidade da doença, além de apresentar-lhes tratamentos específicos multidisciplinares que o bebê deve ter após a alta.