Introdução A gravidez na adolescência representa um problema de saúde pública, aumentando a morbimortalidade por causas obstétricas devido ao maior risco gestacional e neonatal. A adolescência é marcada por processo de crescimento e desenvolvimento físico e na capacidade reprodutiva, sem, contudo, atingir a maturidade psicológica e social. O profissional de saúde deve prestar uma assistência de qualidade e humanizada à adolescente gestante, propondo-lhe conforto, segurança e confiança. A Política Nacional de Humanização (PNH) favorece o desenvolvimento de práticas assistências, atitudes e comportamentos de trabalhadores da saúde que contribuem para reforçar o caráter de atenção à saúde como um direito a todos. Objetivo: Identificar na literatura a importância do atendimento e assistência humanizada às adolescentes grávidas na atenção básica. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura. Os critérios de inclusão foram: artigos em português, publicados nos últimos 5 anos, pertencentes à temática em questão. Foram excluídos os artigos que não abordavam a temática e fora do corte temporal. As bases de dados utilizadas foram BDENF e LILACS, e como descritores: humanização, gestação na adolescência, assistência de enfermagem. Resultado: O estudo evidenciou trinta e quatro (34) artigos, sendo oito (8) pertencentes à temática. Após a literatura na íntegra, apenas dois (2) participaram da pesquisa. A PNH perpassa por todas as políticas e programas do SUS, dando acesso a uma assistência humanizada, porém muitos desafios ainda precisam ser alcançados. É importante que esses cuidados sejam intensificados pelos profissionais de forma contínua para assegurar a assistência humanizada, ao orientar essa gestante no processo de cuidado de si, no pré-natal, parto e puerpério. É de suma importância que novas políticas de prevenção à gravidez na adolescência sejam criadas, a fim de reduzir os índices de gravidez e riscos à saúde nessa faixa etária. Conclusão: A atuação dos profissionais de saúde na criação de estratégias educativas, compatíveis com a faixa etária, é de suma importância na prevenção da gestação precoce através de estratégias como rodas de conversa visando o cuidado integral à adolescente grávida, palestras educativas de sexualidade, uso de preservativo, elucidação de políticas que incentivem o esporte, lazer e cursos de capacitação, minimizando o foco da sexualidade e a exclusão social.